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quarta-feira, 9 de março de 2016

[8991] - ISLAMIZAÇÃO EM CABO VERDE...


segunda-feira, fevereiro 08, 2016
Conversão de cabo-verdianos ao islamismo

O conselheiro de Segurança Nacional em entrevista ao jornal A Semana disse que temos que encarar como natural o fenómeno do aumento da população muçulmana em Cabo Verde resultar do crescimento da conversão de cabo-verdianos a essa religião. De facto a conversão ao islamismo seria natural e seria visto como uma decisão pessoal em matéria de fé religiosa se não houvesse outros interesses. Em muitos países designadamente no Senegal e noutros países vizinhos da costa ocidental detecta-se uma acção deliberada de islamização alimentada por dinheiro da Arábia Saudita. Aproveitando-se da situação de pobreza, constroem-se redes sociais de suporte às pessoas que depois são islamizadas dentro de uma doutrina ultra -conservadora chamada wahhabismo. Para muitos analistas internacionais esta ofensiva do islamismo conservador está ligada ao desenvolvimento de movimentos jihadistas que nas condições certas podem tornar-se em viveiros de terroristas. Assim como muitos governos não tomam de ânimo leve certas movimentações dentro das suas fronteiras, particularmente depois de terem assistido à radicalização de gente insuspeita, também Cabo Verde deve cuidar para que as dificuldades vividas pela sua gente não sejam aproveitadas para propósitos obscuros. Infelizmente o hábito de receber ajuda em troca de favores políticos está bem implantado no país o que torna mais difícil conseguir o repúdio das comunidades contra tais práticas quando aparecem de outras fontes. E não é certamente pelo esforço de integração da comunidade muçulmana no país que se vai eliminar eventuais ameaças. Países como a França e o Reino Unido, com diferentes estratégias de integração, não conseguiram evitar que processos de radicalização contaminassem um número significativo de jovens. Mesmo países africanos com vasta população muçulmana como o Senegal estão a ter problemas similares como provam os últimos acontecimentos. Não podemos pensar que estamos isentos disso e que os potenciais radicais são facilmente identificáveis porque “são pessoas sem laços”. (in Blogue "Em Cima", de Humberto Cardoso)

5 comentários:

  1. Nous avons du pain sur la planche'. As mulheres cabo-verdianas que festejaram ontem o seu dia que se amanhem!!
    O conselheiro de Segurança Nacional em entrevista ao jornal A Semana disse que temos que encarar como natural o fenómeno do aumento da população muçulmana em Cabo Verde resultado do crescimento da conversão de cabo-verdianos a essa religião...
    Bom acho que este problema tem a ver com o facto de se terem escancarado as portas à CEDEAO, mas como em Cabo Verde sabemos desconversar encontrou-se a razão, a conversão a esta religião. Mas como pode haver conversão sem predicadores? Digam-me lá, ou estamos a tentar iludir as pessoas?!!! Digam quantos predicadores estrangeiros desta religião e quantos mesquitas existem em Cabo Verde? Como ganham a vida?
    Bom, sou da opinião que Cabo Verde deve seleccionar os candidatos da imigração e ter uma política da imigração desejada,aqueles que podem contribuir para o desenvolvimento e o bem estar das populaçãoes. A emigração económica não pode ter lugar em Cabo Verde, por se tratar de um país insular e de um ecosistema social e económico frágil.
    A islamização de Cabo Verde pode pôr problemas sociais e de segurança nunca vistos, é só repara nos vizinhos. Por isso sou favorável a um Estatuto Especial na CEDEAO, e a uma política de emigração cautelosa, desejada, caso contrário é o suicídio.
    Esta é mais uma herança da famigerada e irresponsável política 'de abertura' de JMN e do seu PAIGCCV

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  2. No principio, todos os excitados gritavam nos terra ê d'nôs. Depois, escancararam as portas sem saber quem vinha ao festim. Como ouviram falar de um terra verde vieram como melgas, instalaram-se para viver a sua vida como entendem sem que ninguém ousasse pedir satisfações. Trouxeram-nos relógios, telemôveis e óculos para nos tapar a vista, ainda pôs mágicos e multiplicadores de notas. Nada se disse, nada se fez.
    Nisto tudo uma coisa é certa: - Já não estamos em paz na nossa terra!
    Eduardo Oliveira

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  3. Estranho dizer que "temos de encarar o processo como natural". Já seria custoso ouvir que é um processo inevitável; mas natural?
    Este fenómeno não pode ser uma ocorrência natural num povo atlântico e cristão. Se acontece é por razões que têm de ser analisadas com profundidade. Desde logo, interrogar-se sobre a justificação de uma autonomia política que só serviu para expor o povo a toda a sorte de vulnerabilidades num mundo cada vez mais desumano e aferido por lógicas espúrias. Depois, a natureza das políticas internas que parecem ignorar as cautelas que têm de ser observadas para que o povo das ilhas não perca a sua identidade (afinal a razão evocada para a sua independência) e agora... a sua Fé religiosa. A integração de Cabo Verde na CEDEAO pode significar a completa perdição do nosso querido povo. Perder a sua fé centenária é como perder a sua alma.

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  4. Aqui está uma análise correcta do Adriano da questão levantada. Em Cabo Verde sabem eludir as questões , desconversando para não dizer nada e continuar a enganar as pessoas, até mesmo fugir às responsabilidades!!
    Nós vivemos há 40 anos num perfeito teatro de sombras ode actores escondem-se nos bastidores !
    Será a islamização um processo natural ou algo provocado por políticas desacertada de integração forçada num espaço islamizado? Como pode haver conversão em grande número senão há conversores? Só só estas 2 questões para já!!

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  5. Ouçam as palavras dos mais velhos ou de pessoas capazes de nos ajudar. Ninguém disse que Cabo Verde está em guerra mas posso afirmar, e ninguém de boa fé ousa dizer o contrario, nós não vivemos em paz na terra de morabeza.
    Lamentável que os Governantes não tivessem dado a devida atenção à proliferação das seitas que, dizendo expandir as boas palavras, pedem o dizimo a pobres ingénuos que dividem o pouco que angariam para engordar supostos pastores que vivem como milionários. Mas o pior está entrando nesta terra cristã sob pretexto de cada um ter o direito de escolher. Assim, brevemente teremos mulheres tapadas, crentes forçados e terrorismo moral e social. Adeus sainhas curtinhas e banhos de praia, bailes com rapazes e raparigas. E o Carnaval não vai ter blocos e os mandingas têm de ter barbas e de se vestir corpo inteiro.
    Nita Fortes

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