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sexta-feira, 15 de abril de 2016

[9131] - V E R G O N H O S O !!!

Silva Antonio
    17 hrs · Edited   

Este é um edifício que devia ser um museu...
 Vejam o RIDÍCULO que é a JANELA!
Comparem as duas PORTAS!
Vejam o estado da PAREDE!

POUPEM A MEMORIA DE NHO ROQUE
 e a dignidade dos mindelenses ao RIDÍCULO...
RETIREM ESSA PLACA!





4 comentários:

  1. Não sei que mais dizer para exprimir o meu repúdio sobre o completo desprezo a que tem sido votado o património e a memória cultural mindelenses. Tem sido recorrente culpar o governo de tudo, quando em muita coisa a edilidade local assobia para o lado e não faz nada. Que diabo, conservar a fachada desta casa não deve custar mais que um saco de cimento, meia dúzia de baldes de areia, 20 litros de tinta e umas tábuas e pregos para reparar a porta e as janelas.
    Tem sido por demais evidente que há falta de gente capaz em S. Vicente para assumir cargos públicos. A regionalização terá alguma hipótese com esta estirpe de gente? Gente medíocre e de uma insensibilidade cultural que brada aos céus?
    Lembro-me de que em 2003 estava eu em S. Vicente e verifiquei que estavam apagadas em grande parte as luzes dos postes de iluminação da Praça Nova. A princípio, pensei que era um problema de poupança, embora incompreensível, visto tratar-se de um ex-libris da cidade. Depois, com o andar do tempo, vi que outras luzes se foram apagando, a ponto de à noite a Praça ficar mergulhada em quase escuridão. Concluí que aquilo não era mais que incúria e desleixo dos responsáveis pela cidade. Então, escrevi uma carta ao presidente da câmara. Por acaso, resultou, pois dias depois começaram a reparar a iluminação. Mais tarde, encontrei-me com ele num restaurante (viria a saber era casado com uma prima minha) e ele explicou-me que o problema das luzes era causado por formigas que comiam os fios enterrados e acabavam por entrar em curto-circuito. Mas afinal era possível reparar aquilo, só que foi preciso intervir um mindelense que estava ali de passagem. Bolas!!!

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  2. E, amigo Adriano, os formicidas não são tão caros como isso!

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  3. Uma sugestão:
    Transformação da Casa do Nhô Roque num espaço cultural do Mindelo (depois de recheá-la de livros pinturas fotos ect)
    Porque não criar um roteiro cultural literário orientado para o turismo e transformar esta casa (depois de recheá-la de livros pinturas fotos ect) num espaço cultural do Mindelo, para turistas interessados neste aspecto da história da ilha?

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  4. AmigosMuito do que já foi abatido na cidade é património, à nossa escala e pacatez, mas é!! Os nossos modernistas são incultos pois não sabem que o centro histórico da cidade, com as suas casas tipicamente caboverdianas, rez-de-chão ou um piso seriam curisidades para turistas logo de um grande valor comercial e daria muito trabalho e emprego na nossa ilha. Tudo isto revalorizado requalificado, como hoje em dia se faz em França, Espanha, Itália e mesmo Portugal, tornaria S. Vicente num spot turísitco similar aos destinos mediterrânicos. Mas não, os nossos 'experts' (arquitectos e engenheiros civis e especialistas do urbanismo na câmara etc) acham por bem abater tudo, pois ganha-se assim muito dinheiro rapidamente, Constróiem no lugar caixotes mamarachos, autênticos desafios à beleza natural urbana da nossa ilha, aquela que conhecemos até finais do século passado. Se eles pensam que estão a modernizar a cidade, estão muito enganados. Estão a destruí-la!! De resto é a opinião unânime dos especialistas internacionais que visitam a ilha, como aconteceu no anos passado um português que foi galardoado com o prémio Pritzke. Em 2006 por altura do SIRUM falei com vários especialistas do urbanismo e são da mesma opinião, está a destruir S. Vicente a lume brando.

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