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sábado, 26 de novembro de 2016

[9949] - A C U S O !...


Carta aberta ao Povo de Cabo Verde, ao Senhor Presidente da República Dr. Jorge Fonseca, à Assembleia Nacional e ao Governo da República, chefiado por Dr. José Ulisses de Pina Correia e Silva
E
1ª Acusação Pública
Contra
Senhor Professor Doutor Manuel Veiga, ex-ministro da Educação e Cultura de Cabo Verde e atual Professor da Universidade de Cabo Verde

Notícia

O espanto. A admiração. A euforia. A estupefacção. O quebranto.
Subitamente, Cauberde que parecia estar envolto num precipício, abandonado na sua própria condição de órfão de maternidade e paternidade desconhecidas, surgem vários horizontes para clarificar suas origens.
Até então, apenas de si e da Guiné sabia, basicamente. Agora, Cauberde, felizmente, tem já conhecimento e informação dos crioulos de Korlai, Malaca e Sri Lanka (Ceilão), Goa, Damão, Diu e Macau e, quem poderá saber, também o de Singapura. E todos eles ligados intimamente. Todos inteligíveis e perceptíveis entre si, com a vantagem de parte deles serem, à época, igualmente escritos. O crioulo já tinha e tem a sua própria escrita, grafia. O que é uma enorme vantagem para a pesquisa linguística e filológica.
A maior estupefacção é o facto de o senhor Professor e ex-ministro da Educação de Cabo Verde ter conhecimento da realidade oriental e não revelá-la. Não informar a quem de direito e não divulgar no âmbito nacional, académico, científico e universitário.
O senhor Professor Manuel Veiga tem conhecimento profundo de todas as realidades crioulas que atrás referi, disso não tenho dúvidas. Não as revelou e não as revela por verdadeira má-fé, de intencionalmente desinformar.
E estupefacto é o facto de a minha pessoa, sempre com o seu espírito interrogativo e curioso, de um dia se ter lembrado de verificar se o dito cujo senhor Professor fazia parte de um certo grupo fechado do Face Book, e do qual faço parte, sobre o crioulo da Índia.
Não é que faz parte, ou pelo menos fazia ao dia preciso, do grupo fechado do Face Book, denominado Korlai Project.
Pelo que, perante este e outros factos a relatar, decidi deduzir

ACUSAÇÃO PÚBLICA

Contra

O senhor Professor Manuel Veiga, ex-ministro da Educação e da Cultura de Cabo Verde, mais adiante designado por MV.
Porquanto:
Depois de uma investigação na internet e no Face Book, constatou-se que MV integra e faz parte de um grupo fechado – não público - de Face Book, denominado Korlai Project, que se dedica à investigação do crioulo falado em Korlai, Índia.
Pois sim, constata-se que MV, sabendo e tendo conhecimento, andou a esconder ao Povo de Cabo Verde durante anos seguidos o seu conhecimento e as suas informações, sobre a pertinente relação linguística existente entre o crioulo falado em Cabo Verde e os outros crioulos falados na Índia, Malaca, Ceilão e Macau.
Esta conduta revela que MV, intencionalmente e premeditadamente, omitiu conhecimento científico, linguístico, cultural e histórico e sua pertinente informação, essencial e fundamental à formação e formulação da vontade do espírito cultural, académico e científico da Pessoa Cabo-verdiana.
MV, intencionalmente e premeditadamente, viciou o crescimento da livre vontade do jovem estudante e académico, impedindo, deste modo, o acesso ao conhecimento e informações científicas e linguísticas.
MV, intencionalmente e premeditadamente, viciou a vontade de todo um povo e de todos aqueles cabo-verdianos que fora de Cabo Verde vivem, ao desinformar, obscurecendo, transmitindo falsas informações e factos sobre o crioulo falado no país.
MV, intencionalmente e premeditadamente, viciou a vontade de todos aqueles que conhecem Cabo Verde e não são cabo-verdianos ao desinformar, obscurecendo, transmitindo falsas informações e factos sobre o crioulo falado no país.
Com esta conduta, MV, intencionalmente e premeditadamente, viciou e destruiu, inviabilizando-a, toda e qualquer possível investigação científica e académica dentro e fora de Cabo Verde.
Com a sua conduta, MV, intencionalmente e premeditadamente, destruiu, arrasou, danificou irreversivelmente com a formação cultural, intelectual e científica de várias gerações de cabo-verdianos
Com a sua conduta, MV, intencionalmente e premeditadamente, criou o caos académico e científico, tornando impossível ao jovem estudante conseguir obter uma formação académica e universitária sólida e com capacidade crítica.
Com a sua conduta, MV, intencionalmente e premeditadamente, atentou contra os mais fundamenais valores de uma sociedade democrática e contra os mais fundamentais direitos plasmados na Constituição de um Estado de Direito Democrático: a) Direito à Educação, b) Direito à Cultura, c) Direito ao acesso ao Conhecimento, d) Direito à Informação, e) Direito à Ciência, f) Direito à Investigação Científica.
Com a sua conduta, MV, intencionalmente e premeditadamente, quer pôr em perigo a Constituição do Estado de Direito Democrático da República de Cabo Verde, o equilíbrio e a harmonia do país e inviabiliza a formação de um Estado e de uma Nação.
Com a sua conduta, MV, intencionalmente e premeditadamente, conseguiu dividir o profundamente o país, quebrar para reinar, e impossibilita a paz, o sossego e harmonia social, cultural e linguística entre os cabo-verdianos que vivem no país e todos aqueles que vivem noutras paragens do mundo.
Com a sua conduta, MV, intencionalmente e premeditadamente, conseguiu criar conflitos, promovendo o divisionismo e a separação, entre pessoas e grupos sociais e culturais, no país e fora dele.
Com a política conduzida em Cabo Verde, no exercício da sua funções como governante e académico, e com a sua conduta, MV, intencionalmente e premeditadamente, 

 a) Dividiu o país

b) Destruiu a sua História

c) Põe em perigo a formação e constituição do crioulo escrito, com base em regras linguísticas científicas.

d) Destruiu a capacidade de o cabo-verdiano poder conhecer as origens e a evolução histórica da sua língua

15. Com a sua conduta, MV, causou danos morais e materiais muito graves, às pessoas, ao país, à imagem internacional da República de Cabo Verde e ao processo de formação e constituição da Nação Cabo-verdiana.
16. Com a sua conduta, MV, intencionalmente e premeditadamente, conseguiu juntar e reunir muita informação e documentação que estão na sua posse, sobre os crioulos do Oriente e do Mundo.
17. Com a sua conduta, MV, intencionalmente e premeditadamente, desde o tempo da sua faculdade e doutoramento, tem vindo a acumular conhecimento e informação sobre a Índia e sobre Ásia em geral.
18. A conduta de MV conforma uma conduta com intenção dolosa de agir com dano e com prejuízo contra o Estado e República de Cabo Verde, violando os direitos fundamentais de qualquer cidadão nacional e internacional, tais como:

a) Direito à Educação,
b) Direito à Cultura,
c) Direito ao acesso ao Conhecimento,
d) Direito à Informação,
e) Direito à Ciência,
f) Direito à Investigação Científica.

19. Caso assim se não entenda, o que se aceita, mas sem conceder, deverá entender-se que
20. A conduta de MV foi praticada por uma vontade com intenção negligente, agravada, de agir com dano e prejuízo contra o Estado e República de Cabo Verde, violando os direitos fundamentais de qualquer cidadão nacional e internacional, tais como:

a) Direito à Educação,
b) Direito à Cultura,
c) Direito ao acesso ao Conhecimento,
d) Direito à Informação,
e) Direito à Ciência,
f) Direito à Investigação Científica.

Pelo que MV deve prestar esclarecimento, detalhado e minucioso, sobre a conduta danosa e com prejuízo contra o Povo e a República de Cabo Verde.
Neste sentido, as autoridades judiciárias competentes, uma vez que ainda pertence ao foro interno de Cabo Verde, devem convocar o senhor Professor Manuel Veiga, ex-governante, com responsabilidade na área da cultura e da educação de Cabo Verde a prestar depoimento perante o Ministério Público ou a Polícia Judiciária, com a maior brevidade possível, de modo a poder propor aplicar medidas de coação a fim de preservar, apreendendo todo o acervo documental, e, assim, poder divulgar todo material e documentação que o referido tem na sua posse sobre os crioulos da Ásia e do Mundo.
Prova testemunhal:
O senhor Dr. José Maria das Neves, ex-primeiro ministro de Cabo Verde
Outra a indicar em tempo útil e oportuno
Prova documental:
Toda aquela já produzida e incluída na página de Face Book, do grupo denominado “Finkadú na Raíz”, nomeadamente:
O Dialecto Crioulo, de Baltasar Lopes da Silva
Dialecto Indo-Português de Damão, de Sebastião Dalgado
Dialecto Indo-Português de Ceylão, de Sebastião Dalgado
Glossário Luso-Asiático, de Sebastião Dalgado
Outra a indicar em tempo útil e oportuno

 O Acusador

Em Público,

José Gabriel Mariano,

Lisboa, 25/11/016


 

6 comentários:

  1. Assim como existe um acordo ortografico da lingua portuguesa, devia existir, também, um acordo ortografico das linguas crioulas,(inguas francas do Brasil, Guiné Bissau, São Tomé eprincipe, Coraçau, Trinidade e do Oceano Indico) para evitar a imposiçao ditatorial do alfabeto "alupec" que tem dividido o pais, dentro e fora.

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  2. Sim, o problema de fundo nisto tudo é esse famigerado ALUPEC.

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  3. ARUBA CRIOULADA

    Basta uma breve pesquisa na Wikipédia para encontrarmos dezenas e dezenas de crioulos de influência linguística portuguesa.

    Porém, e, por interessante, fico-me pela conhecida ARUBA -- território autónomo neerlandês ao largo da costa da Venezuela e cuja história está ligada a Cabo Verde...."
    Idiomas: "Neerlandês" e Papiamento" são as línguas oficiais. Mas a população costuma utilizar predominantemente o "Papiamento" que é uma língua derivada do português. " ... O "Papiamento", é quase 100% igual ao crioulo de Cabo Verde, que é falado por mais de um milhão e meio de cabo-verdianos, residentes nas ilhas e espalhados pelo mundo..."
    Algumas palavras (frases) crioulas: bom dia, bo tarde, bo noite, passá bom dia.... mi, bo, nos, eje, tude nós!

    Nota curiosa: A bandeira é semelhante à de Cabo Verde... má só cun strêla!!

    Mantenha

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  4. O Governo e os restantes órgãos de soberania são coniventes com a patranha montada pelo MV e seus seguidores. O que lhes interessa é a promoção da cultura de Santiago.

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  5. Isto é demais !!! Em nenhum dos paises que tiveram a independência (desde os das Américas, Brasil, etc.) houve semelhante atitude aberrante.
    Lembro-me de uma frase que ouvi (1975) de um suposto representante de partido: "agora estamaos na democracia, quem manda sou eu". Pergunto agora se não foi o MV.

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  6. Faltam 51, para os 10.000.

    Braça contábil,
    Djack

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