A maior parte dos físicos de nomeada pensam que a maior invenção de todos os tempos foi a do TRANSÍSTOR que, cerca do ano de 1960 veio revolucionar, de forma radical, o mundo da electrónica com o desaparecimento, há muito desejado, das enormes e pouco fiáveis válvulas electrónicas, de que acima se mostra um exemplar ao lado de dois dos primeiros transístores.
Para termos uma ideia da dimensão desta descoberta, imagine-se que se pretendia fabricar um telemóvel com as válvulas dos anos 1940/1960 e os circuitos tal como eram entendidos na época. Um aparelho com todas as virtualidades de um telemóvel actual teria, aproximadamente, o tamanho do Empite State Building.
Mais acima, apresenta-se uma réplica do primeiro transístor que funcionou conforme os cinco físicos americanos que o inventaram pretendiam e era constituído por uma pequena lamela de germânio, um metal semi-condutor e dois polos de ouro que faziam circular entre si uma corrente eléctrica que assim, atravessava o germânio e produzia um efeito várias vezes superior ao que era habitual obter com as obsoletas válvulas electrónicas.
Na primeira gravura estão representados diversos tipos de transitares, de dimensões e configurações talhadas para fins específicos. Repare-se no tamanho do mais pequeno deles em comparação com a válvula da terceira imagem.
Graças a esta invenção revolucionária foi possível fabricar aparelhos de rádio pequeníssimos bem como outros artefactos como gravadores, amplificadores e, de uma maneira geral, quase todos os electrodomésticos conhecidos e que facilitam de forma vincada o dia-a-dia da vida de toda a gente. Toda a electrónica tal com o hoje a conhecemos, incluindo TV, computadores, etc. ficamos a deve-la a esses cinco galardoados com o Prémio Nobel da Física que, na realidade, mudaram o mundo com a sua invenção,
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