Os Maias fizeram aquela famosa previsão sobre o fim do mundo em 2012...
Hoje, a comunidade científica não acredita que isso aconteça, nessa data, mas afirma, com dados irrefutáveis, que a Terra se encaminha, inexoravelmente, para o seu fim!
Sendo isto um dado adquirido, tal circunstancia vai começando a levar o sentido da co-responsabilização humana para outras áreas da ética social.
Até agora e por definição, cada um de nós era responsavelmente solidário na obrigação de conservar o planeta em condições de poder ser partilhado por todos os seres vivos. O conceito era o de que, sendo a Terra a casa comum de todos os viventes, todos são responsáveis pela sua harmonização permanente porque o que é de todos a todos compete preservar.
Este paradigma, fundado num horizonte de vida ilimitado valia, obviamente para os que, em determinado momento estavam vivos, na sua relação de uns com os outros. Quando, no entanto, esse horizonte, esse quase que "prazo de validade" da Terra passa a ter uma baliza, um fim previsto, embora não se sabendo quando, isso altera radicalmente o paradigma e, subitamente, nós passamos a ser responsáveis pelo bem-.estar, não apenas dos que estão vivos, mas dos que ainda estão para nascer, não se sabe até que ano do calendário... À luz desta realidade devia ser construída a nossa responsabilidade hoje, amanhã e até que seja...o fim do mundo!
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