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quarta-feira, 14 de abril de 2010

O JOGO VISTO DE FORA...

Comecemos pelo princípio do fim: Fabio Coentrão não fez nenhuma assistência para o golo de Cardozo - levantou o pé para chutar à baliza, com violência e...falhou! O facto de se ganhar um jogo por 2/0 não dá a ninguém o direito de mentir acerca das incidências desse mesmo jogo...Depois, temos a entrada do central encarnado sobre um adversário cumprindo todos os requisitos para a amostragem de um cartão encarnado...que mudou de cor! Contra as queixas leoninas sobre a dualidade de critérios que, em casos semelhantes mas muito menos gravosos levou à expulsão de dois jogadores do Sporting, um dos iluminares que agora abundam na TV a falar sobre futebol, dizia, a propósito, que só se poderia falar de dualidade de critérios se o arbitro, no mesmo jogo, tivesse agido de forma diferente em relação à outra equipa em falta do mesmo tipo...Claro: segundo este senhor, que até tem nome de pessoa pouco grata à História do País, os árbitros não têm que ser criteriosos em relação uns aos outros, mas apenas, com relação às suas atitudes, durante um determinado jogo...Brilhante, como a brilhantina que eu usei quando tinha 15 anos...Mas, há mais! O mesmo cavalheiro achou idiota que o tal lance do Luizão podesse se acusado de alterar a história do jogo, como se os jogadores que andam lá dentro fssem todos uns animaizinhos que não reagem à injustiças e não se enfuresse com arbitragens manhosas. É claro que teve influênia e quem disser o contrário não está a ser honesto sequer com a própria consciência.
Quanto ao Senhor Jota-Jota foi igual a si mesmo, com aqueles discursos que não se sabe bem se o homem está a falar para os cirunstantes ou para si próprio e, enfim, ganhou o jogo "limpinho"(coisa que o jogo até nem foi...) mas esqueceu-se de agradecer ao clube do adversário que lhe concedeu um diazinho extra para secarem do banho europeu - daqueles banhos que estamos, todos, sujeitos a tomar -. Sabe-se lá se sem essas horas de escanço a mais as coisas não teriam sido diferentes.
Mas também tivemos Costinha...Não discordando do discurso sou contra a usurpação de lugares que este aparecimento denunciou. Aquele é o lugar e o momento do treinador para falar do jogo, dos jogadores e do que ele entender...Mesmo tratando-se de um treinador a prazo...
E, finalmente, Moutinho, a cereja sobre o bolo sem açúcar, que apareceu como aquele menino da 3ª classe que aprende um poema à pressa para recitar ao Sr. Presidente da Câmara, a ver se ele manda arranjar os urinóis... Uma mijada completa! Como o jogo...
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