Já nos anos 60 do século passado se falava numa interpretação mais profunda e menos comprometida dos Evangelhos tendente a inocentar os judeus de uma acusação milenar como sendo directamente, e enquanto povo, responsáveis pela crucificação e consequente morte de Cristo...O Papa vem, agora, corroborar a ideia e, de forma definitiva, declarar que o povo judaico é inocente do anátema e que a culpa pela morte de Jesus deve ser atribuída aos Senhores do Templo...Coloca-se, assim, um ponto final numa condenação proclamada, pelos vistos, por mera xenofobia popular e, dentro de um salutar principio de ecumenismo universal, deseja-se agora um mais completo entendimento entre duas religiões cuja convivência não tem sido pacífica ao longo dos séculos. Por isso se saúda o Papa!
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