Segundo o que o sociólogo norte-americano Robert Fishman escreve no New York Times, Portugal foi vítima da "pressão injusta" dos mercados financeiros internacionais que ameaçam a Espanha, Itália, Bélgica e outras democracias de todo o mundo. Enquanto, dizemos nós, os mercados financeiros não forem regulados a um nível global, nada nem ninguém pode evitar que as manobras dos grandes especuladores tenham uma tal influencia sobre as economias nacionais a ponto de as conduzir a seu bel-prazer, gerando cada vez maiores dividendos para as suas aplicações nas dívidas soberanas...Já ninguém pode ignorar que o abismo está aí, à distancia de poucos passos!
Vendo bem as coisas, assim com a Grécia e Irlanda, Portugal é apenas uma das vitimas, ha que ter onde descarregar a frustração deste capitalismo barbárie.
ResponderEliminarSabes uma coisa, cá por mim, tenho a sensaçao de que Portugal não tem uma filosofia própria dentro da UE, isto é, Portugal deixou levar pela UE sem ter uma posição ou filosofia económica própria. Portugal não deve destruir as suas tradicionais industrias, como por exemplo têxtil ou agricultura, a troca de fundos que muitas vezes são mal aplicados. Se se aceita destruir um determinada industria recebendo fundo, é preciso construir as modernas e, em termos da modernidade, Portugal não está em plena igualdade para competir com França ou Alemanha.
Pena é que parece que os decisores portugueses não consultam os técnicos portugueses(falo das universidades e os seus quadros e não só) que felizmente temos bons ainda, insistem sistematicamente por casmurrice ou política visual, nesta tremenda insustentabilidade.
Lamento que Cabo Verde esteja a seguir as mesmas pisadas, logo qualquer tremura cá, todos desabam la.
Abraço
P.S O meu comentário tem muitas gralhas por estar com um computador com teclado alemão, por outro lado, erros próprio heheh
ResponderEliminarPortugal, meu caro, desbaratou o0s muitos milhões recebidos dos Fundos de Coesão em obras de fachada, a poontos de haver mais auto-estradas do que seríam nevessárias...Em contrapartida, as reformas estruturais na administração publica, na justiça, na segurança social, nos transportes, na saúde, foram sendo adiadas e porque, então, os úberes da vaca europeia secaram, deixou de haver dinheiro para elas e a dívida, claro, sempre a aumentar pois já nos tínhamos habituado a viver acima das nossas posses...Agora, a nosa salvação está na exportação mas, a menos que regressemos aos escudos, não me parece que a exportação possa revolver tudo com preços baseados numa moeda tão cara como o Euro...
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