Há já muito tempo que temos a estranha sensação de que algo de inconfessável se passa com estas poderosas Agências de Notação Financeira, ou de "Rating"...
É que parece inevitável que tendo entre mãos a soma de informações que possuem e o poder de as manipular a seu bel-prazer, não existam poderes escusos que utilizem dados sigilosos e altamente reservados e dos quais depende a economia dos países, para intervir nas complicadas mecânicas dos leilões das dívidas reservando-se o direito a juros exorbitantes e com inevitáveis prejuízos para as economias nacionais...´
Vem isto a propósito de um grupo de economistas portugueses ter apresentado ao Procurador-Geral da Republica um dossier sobre eventuais tropelias e ilegalidades promovidas não se sabe por quantas nem quais das aludidas Agência de Rating. E reconforta-nos a notícia de que, afinal, já a Espanha e os Estados Unidos tiveram atitude semelhante perante tais Agências. Esperemos, agora, que a Justiça funcione e com a celeridade que o assunto, decerto, exige... O assunto e nós!
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