Há uma figura de retórica que foi buscar inspiração aos naufrágios marítimos, como exemplo de covardia ou ausência de espírito de grupo, que refere que, quando o navio se afunda os ratos são os primeiros a fugir...
A nível da Europa Comunitária, quando ouço os recados da Alemanha, da Holanda, da Islândia, vociferando contra as eventuais ajudas financeiras a Portugal não consigo impedir-me de pensar naquela máxima, com estes países no papel de ratos fugindo a sete patas da nau portuguesa que se afunda no mar turbulento de uma crise económica de dimensões pandémicas, e invade-me uma tristeza imensa de verificar quão ténue é o laço que pretende, no mesmo abraço, congregar a Europa Comunitária orientada no grito de guerra dos Três Mosqueteiros: UM POR TODOS, TODOS POR UM !!!

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