Em entrevista concedida ao Expresso, o sociólogo António Barreto vem, uma vez mais, atirar uma pedra ao charco e, sem receios, fazer uma coisa que os políticos têm pânico de fazer: dizer o que pensam...Aliás, devem contar-se pelos dedos de uma só mão, os portugueses que expressam opiniões políticas indepedendentemente do que sobre o assunto pensa o seu partido, o seu pai, o seu patrão, o seu chefe ou, até, o seu conjuge...Quer dizer que nunca paramos, olhamos e escutamos, enquanto o combóio passa para formarmos os nossos próprios juizos...Partindo do princípio de que "nunca se poderá dar tudo a toda a gente", António Barreto diz de sua justiça sobre o Serviço Nacionl de Saúde, numa entrevista que merece
ser lida e, sobretudo, digerida. Uma vez mais, dá exemplo de independencia intelectual que faz dele o único socialista não sectário que conheço...Claro que deve haver outros, mas eu não os conheço todos!
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