Todos conhecemos a história de Mata Hari que terminou seus dias frente a um pelotão de fuzilamento francês, acusada de espionagem a favor da Alemanha, no decorrer da I Grande Guerra.
Mata Hari terá sido uma bela mulher que, ainda jovem, casou com um oficial holandês que a levou para as Índias Ocidentais, onde acabou por se divorciar. Sozinha em terra estranha teve que trabalhar para se sustentar e, como sabia dançar, à dança se entregou e cedo campeava a sua classe pelos salões da Europa entre Londres, Paris e Berlim, em exóticos números de danças voluptuosas o que lhe granjeou um cortejo de admiradores, qual deles o mais ricos, que a cobriram de jóias, oferecendo-lhe, até mansões e casas senhoriais...
Entretanto a I Grande Guerra estalava e Mata Hari, de nacionalidade holandesa, começou a ser olhada de lado e, numa ocasião em que o exército francês atravessava severas dificuldades frente às forças germânicas e sendo necessário arranjar um bode expiatório para os desaires militares. Mata Hari foi aprisionada, acusada de espionagem contra a França e condenada à morte, por fuzilamento, o que acabou por acontecer. Ele sempre protestou da acusação afirmando que nunca tinha dado aos alemães nenhuma informação importante o que, de resto, não lhe valeu de nada. Não deixa, no entanto, de ser estranho que, meses depois, um dos oficiais franceses que tinham colaborado na sua acusação tenha sido detido e fuzilado...por espionagem!
Mata Hari ou Margaretha Gertruída Zelle, nasceu em Leeuwarden, em 17.08.1878 e morreu, fuzilada, em Vincennes, em 15.10.1917.
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