Uma excepçao para um dia especial:oje o presidnete da Republica de nome Zona, um cabralista doentio, andou a tecer loas a Amilcar cabral chamando-o de Pai da Independência, depois louvou os combatentes da liberdade do PAIGC como se houve alguma vez guerra em Cabo Verde?Mas ninguém pergunta ao Presidente porque é que esses caboverdianos nao tiveram coragem suficiente para fazerem uma guerra em CAbo Verde e fugiram para a Guiné para lutar pela independência guineense? Porque é que Pedro Pires, Aristides Lima, Silvino e os levianos trotskistas de Lisboa nao pegaram em armas em Cabo Verde como o Nhô Ambroso pegou em enxadas, pauos e pas em 1930 para liderar a Revolta da Fome em Soncente, com desfiles de banddeiras negras invadindo os armazéns para roubarem milho e trigo que tanto fazia falta ao povo? Porque é que o PAIGC nao fez revolta em Rubon Manel como os camponeses dessa aldeia de Santiago teve a coragem de fazer? Porque é que nao fugiram para as montanhas como os Rabelados de Santigao que nao queriam ser escravos dos tugas? Porque é que os libertadores do PAIGC nao tiveram sangue nas guelras para fazerem como os rapazes da revolta da Achada Falcao, vejam so em 1800? Sim o povo de Cabo Verde tem de saber que ainda os homens do PAIGCV nao tinham nascido, ja havia revoltas contra os montrongues desde 1800 e durante todo esse século até ao século XX sempre houve revoltas de camponeses, estudantes e estivadores no Sal, em Soncente, com a revolta do carvao, Ribeirao Manel em Santiago, sem falar na deportagem dos nossos irmaos para trabalahrem como escravos nas roças de café" e cacau de STomé". Onde estavam esses guerrilheiros do PAIGC que em vez de fazerem uma guerra em Cabo Verde foram para a Guiné. Eles sao entao combatentes da liberdade na Guiné. Mas nao devemos esquecer igualemnte alguns dos patriotas que estiveram presos pela PIDE no Tarrafal pela acçao psicologica e de sapa que fizeram aos mondrongues?Onde estava Aristides? Ele mesmo reconhece no livro de Jose Vicente que tinha fugido para a Guiné para arranjar um trablaho porque em Cabo Verde nao havia nada. Cabral andava por Lisboa, como um privilegiado a estudar na Universidade, enquanto o povo caboverdiano andava a passar fome em Cabo VERDE, a fome de 47 por exemplo. Isto é que é guerra em Cabo Verde. SAO Esses anononimos das revoltas e greves no Porto de Soncente, e os emigrantes os verdadeiros comabtentes da liberdade em Cabo Verde, e as suas elites préclaridosos, como Eugénio e Pedro Cardoso que em 18 e tal ja falavam em autonomia e indepdnecnia e regresso à Africa. E depois os Claridosos como Baltasar e o seu célébre poema Mamae Africa, ou o menino Nicolau e a denuncia da fome; mas onde tens andado menino Nicolau? Que é feito de ti? onde deixaste o teu catre?
2..Ou os mais novos da CERTEZA COMO GBARIEL mARIANo e o seu célebre poema Nhô Ambrosio o tal capitao da revolta. Sao esses os nossos comabtentes da liberdade, os homnes que de facto libertaram Cabo Verde. Os homens do PAIGCV foram sim autênticos oportunistas que fugiram todos de Cabo Verde e foram fingir fazer uma guerra na Guiné quando onde sabemos nunca morreu um caboverdiano. Os mortos da Guiné sao todos guineenses. Mas depois oportunistas reescreveram a historia e transformaram-se em Herois, e chamaram katchorr de dôs pê, gente como Nhô Balta, Nnô Roque, teixeira de Sousa e todos os funcionarios e comerciantes que tomavam conta de Soncente em 74. Ja basta de mentiras e o Presidente da Republica tem de saber que ele nao pode chamar Cabral Pai da Independência quando o proprio braço direito de Cabral e que o sucedeu na chefia do PAIGC o presidnte Aristides Pereira afirma no livro de José Vicente que Cabral nunca se sentiu e nunca se assumiu como caboverdiano. Entao como é que ele pode ser Pai da Independência que alias nunca que tivemos ja que os comunistas tugas deram-na ao PAIGCV e nao aceitaram eleiçoes livres? Porque é que é um estrangeiro que é Pai da Independência? Porque é que nao é Nhô Ambrosio, os lideres das revoltas de Rubon Manel, do Sal, S ANTAO, Soncente ou os intlectuais como Pedro Cardoso, Nhô Balta e Eugénio tavares? Basta de manipulaçoes!!!!Neste 5 julho é dia de o povo gritar Bachà broçe bô grita abaixo Cabral, abaixo Paigc. Grità pove contra essa miséria do PAIGCV,Grità Viva Dependência, Grita Viva Disespêro, Grità Abaixo Cabral, Grità Abaixo os combatentes da liberdade do PAIGCV? Viva o povo e as suas Revoltas na terra no Sal, Soncente e Snatigago e Sal.Grità viva os nossos emigrantes que deram de comer ao povo e construiram bairros inteiros e a avenida da holanda em Soncente e toda a Santa Catarina....
A História é isso mesmo, o relato dos factos sem disfarces, sem meias-verdades, sem falsas vaidades, com todos os erros e todas as virtudes e, sobretudo, o desfile dos actos dos povos sem a mácula estigmatizante de qualquer selo ideologico mas politicamente equidistante de facções ou grupos de pressão, evitando-se, a todo o transe, que os "donos da verdade" doutrinária cimentem a herança histórica em torno do micro-cosmos redutor dos seus próprios umbigos...Apenas a verdade, núa e crúa empresta à História o alicerce da autenticidade...
So mais uma excepçao porque extasiado com este seu pequeno grande resumo brilhante da historia. Vê-se mesmo que aprendeu a sua lingua materna com os Mestres Baltasar Nhô Roque e tantos outros portugueses que tivemos também como professores.
E Antero de Barros, Rendall Leite, Cruz Pinto, Chantrão, Chantrim, Adriano D. Silva, Maria de Jesus, com quem, efectivamente, muito aprendi de linguas: da minha e algumas alheias, de ciencia, e até de moral e educação cívica, com o Padre Simões para quem, nas aulas de canto-coral, eu era meio-tenor (se calhar, por ser baixote...). De Nhô Balta recebi um dia em casa pela mão da empregada, um livro que continha obras de Molière, na lingua original que, de resto, ele dominava na perfeição...Dias antes tinhamos (o Liceu) representado no Eden-Park uma peça por mim idealizada, para encerramento do ano lectivo, a 10 de Junho como naquele tempo se usava. No bilhetinho que acompanhava o livro dizia que o meu texto merecia uma leitura atenta do grande dramaturgo e foi assim que me relacionei com o Tartufo, O Avarento e o Burguês Fidalgo...Ainda hoje rememoro Balta com emoção e foi aínda em vida que lhe perdoei o facto de sempre me ter chamado de ZICO... C'est ma vie, voyage san retour!
Bem, estou a ver que temos muito em comum pois o Cantrim, Rendall e Antero Barros foram também meus professores para além dos citados atras e muitos outros como Sr Olavo, grande matematico.
Mas sobre Padre Simoes esse foi um dos meus mestres assim como os seus collegas padres Filipe, Alexandre, Sr Domingos e Sr Rudolfo meu mestre de musica e teatro etc. pois foi a minha primeira escola da primeira classe à admissao.
P.S. - Para não falar nos professores Carvalho, Eurico e Amaral, da Escola Camões (3ª classe e Adm. ao Liceu), no tempo em que aínda havia a menina de 5 olhos, para as mãos, e a varinha de tamareira para as orelhas...Xiça!
Longa vida a Cabo Verde, aos que gostam dessa terra e aos que lá vivem ou que pelas contingências da vida estão fora dela.
ResponderEliminarBraça cabo-verdiana,
Djack
Obrigado e estamos todos de parabéns!
ResponderEliminarUma saudação especial numa data especial, mau grado as feridas com que a Primera Republica me estigmatizou o corpo e a alma...
ResponderEliminarPerdoai-lhes, Senhor!
Uma excepçao para um dia especial:oje o presidnete da Republica de nome Zona, um cabralista doentio, andou a tecer loas a Amilcar cabral chamando-o de Pai da Independência, depois louvou os combatentes da liberdade do PAIGC como se houve alguma vez guerra em Cabo Verde?Mas ninguém pergunta ao Presidente porque é que esses caboverdianos nao tiveram coragem suficiente para fazerem uma guerra em CAbo Verde e fugiram para a Guiné para lutar pela independência guineense? Porque é que Pedro Pires, Aristides Lima, Silvino e os levianos trotskistas de Lisboa nao pegaram em armas em Cabo Verde como o Nhô Ambroso pegou em enxadas, pauos e pas em 1930 para liderar a Revolta da Fome em Soncente, com desfiles de banddeiras negras invadindo os armazéns para roubarem milho e trigo que tanto fazia falta ao povo? Porque é que o PAIGC nao fez revolta em Rubon Manel como os camponeses dessa aldeia de Santiago teve a coragem de fazer? Porque é que nao fugiram para as montanhas como os Rabelados de Santigao que nao queriam ser escravos dos tugas? Porque é que os libertadores do PAIGC nao tiveram sangue nas guelras para fazerem como os rapazes da revolta da Achada Falcao, vejam so em 1800? Sim o povo de Cabo Verde tem de saber que ainda os homens do PAIGCV nao tinham nascido, ja havia revoltas contra os montrongues desde 1800 e durante todo esse século até ao século XX sempre houve revoltas de camponeses, estudantes e estivadores no Sal, em Soncente, com a revolta do carvao, Ribeirao Manel em Santiago, sem falar na deportagem dos nossos irmaos para trabalahrem como escravos nas roças de café" e cacau de STomé". Onde estavam esses guerrilheiros do PAIGC que em vez de fazerem uma guerra em Cabo Verde foram para a Guiné. Eles sao entao combatentes da liberdade na Guiné. Mas nao devemos esquecer igualemnte alguns dos patriotas que estiveram presos pela PIDE no Tarrafal pela acçao psicologica e de sapa que fizeram aos mondrongues?Onde estava Aristides? Ele mesmo reconhece no livro de Jose Vicente que tinha fugido para a Guiné para arranjar um trablaho porque em Cabo Verde nao havia nada. Cabral andava por Lisboa, como um privilegiado a estudar na Universidade, enquanto o povo caboverdiano andava a passar fome em Cabo VERDE, a fome de 47 por exemplo. Isto é que é guerra em Cabo Verde. SAO Esses anononimos das revoltas e greves no Porto de Soncente, e os emigrantes os verdadeiros comabtentes da liberdade em Cabo Verde, e as suas elites préclaridosos, como Eugénio e Pedro Cardoso que em 18 e tal ja falavam em autonomia e indepdnecnia e regresso à Africa. E depois os Claridosos como Baltasar e o seu célébre poema Mamae Africa, ou o menino Nicolau e a denuncia da fome; mas onde tens andado menino Nicolau? Que é feito de ti? onde deixaste o teu catre?
ResponderEliminar2..Ou os mais novos da CERTEZA COMO GBARIEL mARIANo e o seu célebre poema Nhô Ambrosio o tal capitao da revolta. Sao esses os nossos comabtentes da liberdade, os homnes que de facto libertaram Cabo Verde. Os homens do PAIGCV foram sim autênticos oportunistas que fugiram todos de Cabo Verde e foram fingir fazer uma guerra na Guiné quando onde sabemos nunca morreu um caboverdiano. Os mortos da Guiné sao todos guineenses. Mas depois oportunistas reescreveram a historia e transformaram-se em Herois, e chamaram katchorr de dôs pê, gente como Nhô Balta, Nnô Roque, teixeira de Sousa e todos os funcionarios e comerciantes que tomavam conta de Soncente em 74. Ja basta de mentiras e o Presidente da Republica tem de saber que ele nao pode chamar Cabral Pai da Independência quando o proprio braço direito de Cabral e que o sucedeu na chefia do PAIGC o presidnte Aristides Pereira afirma no livro de José Vicente que Cabral nunca se sentiu e nunca se assumiu como caboverdiano. Entao como é que ele pode ser Pai da Independência que alias nunca que tivemos ja que os comunistas tugas deram-na ao PAIGCV e nao aceitaram eleiçoes livres? Porque é que é um estrangeiro que é Pai da Independência? Porque é que nao é Nhô Ambrosio, os lideres das revoltas de Rubon Manel, do Sal, S ANTAO, Soncente ou os intlectuais como Pedro Cardoso, Nhô Balta e Eugénio tavares? Basta de manipulaçoes!!!!Neste 5 julho é dia de o povo gritar Bachà broçe bô grita abaixo Cabral, abaixo Paigc. Grità pove contra essa miséria do PAIGCV,Grità Viva Dependência, Grita Viva Disespêro, Grità Abaixo Cabral, Grità Abaixo os combatentes da liberdade do PAIGCV? Viva o povo e as suas Revoltas na terra no Sal, Soncente e Snatigago e Sal.Grità viva os nossos emigrantes que deram de comer ao povo e construiram bairros inteiros e a avenida da holanda em Soncente e toda a Santa Catarina....
ResponderEliminarA História é isso mesmo, o relato dos factos sem disfarces, sem meias-verdades, sem falsas vaidades, com todos os erros e todas as virtudes e, sobretudo, o desfile dos actos dos povos sem a mácula estigmatizante de qualquer selo ideologico mas politicamente equidistante de facções ou grupos de pressão, evitando-se, a todo o transe, que os "donos da verdade" doutrinária cimentem a herança histórica em torno do micro-cosmos redutor dos seus próprios umbigos...Apenas a verdade, núa e crúa empresta à História o alicerce da autenticidade...
ResponderEliminarSo mais uma excepçao porque extasiado com este seu pequeno grande resumo brilhante da historia.
ResponderEliminarVê-se mesmo que aprendeu a sua lingua materna com os Mestres Baltasar Nhô Roque e tantos outros portugueses que tivemos também como professores.
Um forte abraço!
Al Bindda
E Antero de Barros, Rendall Leite, Cruz Pinto, Chantrão, Chantrim, Adriano D. Silva, Maria de Jesus, com quem, efectivamente, muito aprendi de linguas: da minha e algumas alheias, de ciencia, e até de moral e educação cívica, com o Padre Simões para quem, nas aulas de canto-coral, eu era meio-tenor (se calhar, por ser baixote...). De Nhô Balta recebi um dia em casa pela mão da empregada, um livro que continha obras de Molière, na lingua original que, de resto, ele dominava na perfeição...Dias antes tinhamos (o Liceu) representado no Eden-Park uma peça por mim idealizada, para encerramento do ano lectivo, a 10 de Junho como naquele tempo se usava. No bilhetinho que acompanhava o livro dizia que o meu texto merecia uma leitura atenta do grande dramaturgo e foi assim que me relacionei com o Tartufo, O Avarento e o Burguês Fidalgo...Ainda hoje rememoro Balta com emoção e foi aínda em vida que lhe perdoei o facto de sempre me ter chamado de ZICO...
ResponderEliminarC'est ma vie, voyage san retour!
Bem, estou a ver que temos muito em comum pois o Cantrim, Rendall e Antero Barros foram também meus professores para além dos citados atras e muitos outros como Sr Olavo, grande matematico.
ResponderEliminarMas sobre Padre Simoes esse foi um dos meus mestres assim como os seus collegas padres Filipe, Alexandre, Sr Domingos e Sr Rudolfo meu mestre de musica e teatro etc. pois foi a minha primeira escola da primeira classe à admissao.
Al Binda
P.S. - Para não falar nos professores Carvalho, Eurico e Amaral, da Escola Camões (3ª classe e Adm. ao Liceu), no tempo em que aínda havia a menina de 5 olhos, para as mãos, e a varinha de tamareira para as orelhas...Xiça!
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