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quinta-feira, 27 de junho de 2013

(5542) - GREVE...


Esta será a postura dos grevistas indiferentes - não me digam que não existem! - mórmente num dia de assinalável canícula...
Os princípios de índole social, filosófica e política que balizam as leis das greves são, todos eles, de inspiração humana - como se sabe, os Evangelhos não falam de greve - pelo que  nunca haverá unânimidade sobre a sua "legalidade" intrínseca...Por isso, dia de greve, para muitos, é um mero dia de folga que, sendo à quinta-feira,  até dá para fazer ponte e gozar um fim-de-semana prolongado...Os mentores das greves não são parvos, não senhor!
Mas, no nosso país, de tão recentes hábitos, ditos democráticos, sempre foi dificil distinguir uma greve de uma manifestação com intuitos politicos, na justa medida em que a maior inspiradora do ciclo grevista em Portugal, a CGTP é, indesmentivelmente, um dos inúmeros tentáculos do Partido Comunista Português para quem, no âmbito da democracia, quanto pior, melhor! Se  assim não fosse, da mesma maneira que defendem o DIREITO Á GREVE deveríam respeitar o DIREITO AO TRABALHO  e não haveria piquetes de greve a impedir que os autocarros da Carris saíssem para assegurar os serviços mínimos, nem  extremistas de esquerda amontoados à entrada da Ponte 25 de Abril para impedir a circulação automóvel ao longo da mesma...
O direito à greve só deveria ser concedido a quem respeitasse as suas deveres e não a quem apela, sempre e só, pelos seus direitos!

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