NEIL ARMSTRONG, O PRIMEIRO HOMEM A PISAR SOLO LUNAR...
Foi a 20 de Julho de 1969 que a Apolo 11 conseguiu levar os americanos à Lua, numa odisseia que, ainda hoje, é classificada como farsa por muito boa gente...Verdade ou não, cerca de 530 milhões de pessoas, em todo o Mundo seguiram o acontecimento pela televisão...Eu e meu irmão, de férias em Portugal com as famílias, seguimos, no Carregado, toda a aventura, horas a fio, madrugada dentro, até à consumação do inédito feito, despontava a manhã de um dia que a Humanidade não esquecerá jamais!
Eu também me lembro dessa noite (para a nossa longitude era noite) com todo o pormenor. Era tenente e estava no Regimento de Infantaria 15, em Tomar. No dia seguinte, tinha de me levantar bem cedo para participar, no Campo Militar de Santa Margarida, num exercício anual que ao tempo era programado com a designação de Exercício de Cooperação Infantaria-Carro. Ou seja, um exercício em que forças de infantaria manobravam no terreno com uma força de carros de combate (tanques). Embora a guerra nas colónias fosse de natureza bem diferente, aquele tipo de exercício destinava-se a manter uma actualização mínima relativamente à guerra convencional.
ResponderEliminarPois bem, apesar de ter tido um dia cansativo por causa dos preparativos no quartel, não perdi pitada da transmissão televisiva que esteve a cargo do José Mensurado, já falecido. E assim foi pela noite dentro, sem que o sono me invadisse, já que o acontecimento mexia com a adrenalina do espectador. Não me recordo já da hora a que terminou a transmissão em directo, mas a verdade é que não preguei olho e saí directamente do sofá da Messe para a parada, a fim de embarcar para Santa Margarida. No Campo Militar de Santa Margarida estava um calor dos diabos e o dia foi duro e de grande azáfama. Mas como eu à data tinha apenas 25 anos, não senti qualquer efeito pela noite anterior perdida. Fresco como uma alface, e com a sensação de estar "na lua". Hoje, outro galo (já velho) teria cantado, pois uma noite perdida deixa-me como um zombie, sobretudo a seguir ao almoço do dia seguinte.
Aqui está outro que viu tudo no Feijó (Almada), onde então vivia. Grande noite de emoção em que a ficção passou a ser realidade! Enfim, coisa de lunáticos...
ResponderEliminarBraça com bandeira americana feita por uma portuguesa fincada na "terra" selenita,
Djack