No passado dia 13 houve um jantar em casa da minha filha Ana Paula em despedida da sobrinha e minha neta Vera que, depois de um período de férias, regressou a Londres, onde estuda (e trabalha...). Por tal motivo o futebol passou para segundo plano e só abordamos o assunto quando, à sobremesa, indaguei como estaria o jogo que até já deveria ter acabado...O meu neto Miguel, então, rapou do seu telemóvel, daqueles que só lhes falta falar e constatou, para espanto de todos que, faltando 8 minutos para o jogo terminar, o Sporting estava a ganhar por 1-0... Todos rejubilámos, mau grado haver também, benfiquistas e belenenses entre os presentes e apressamos a sobremesa para seguir os escassos minutos que faltavam para o jogo terminar... Então, vindo da rua, ouvimos um grande bruaá de regozijo que, intimamente, me segredava que o Sporting deveria ter feito o dois-a-zero! Então, consultando, de novo, o telemóvel, o Miguel anunciou que, afinal, o Real de Madrid acabara de empatar, graças à superior execução de um livre directo, por Cristiano Ronaldo... Foi, então, que o meu genro Zé Carlos comentou que, naquela zona, havia... muitos benfiquistas!
Palavra de honra que isso me magoou muito mais do que o primeiro e, depois, o segundo golo do Real!
Tem razão, Zito. Magoa presenciar o clubismo rasca, sórdido e doentio. Não devia ser assim. Sucede que, estando a ver o jogo em casa, deliciando-me com o bom futebol praticado pelo Sporting frente a um Real Madrid refastelado em displicência, ouvi também esse bruaá no meu prédio. Por duas vezes o ouvi.
ResponderEliminarÉ mau, muito mau, que isto esteja a acontecer no nosso futebol, que hoje em dia é um negócio que devia ser valorizado por quantos nele participam. Há quem diga que o antisportinguismo de muitos benfiquistas se deve, sobretudo, à arrogância do Bruno do Carvalho e do Octávio Machado. O Jorge Jesus pode ser apenas um fait divers.
Meu bom amigo, as pessoas, passam, as Instituições, essas, permanecem...
ResponderEliminarBraça trista
Zito