Há cerca de dois anos, cheirou a esturro num cantinho dos EE.UU..
Foi-se destapando a panela e as evidencias do desastre culinário foram-se acumulando, nas pessoas de presidentes de câmara, outros funcionários estaduais e, quiçá, federais, rabinos judeus de longas barbas brancas, brancos, pretos, hebreus, gordos e magros enfim, uma torre de babel com, embora, algo em comum: lavagens de dinheiro, óbviamente sujo, corrupção, tráfico de órgãos humanos, enfim, um nunca acabar de malabarismos financeiros que levaram à choça cerca de uma centena de pessoas (?) de mãos e consciências conspurcadas por crimes, alguns deles, hediondos! Como é o caso do rabino que oferecía a pobres de bens e de espírito, uma bagatela por um rim que, depois, mandava para Israel, embolsando cerca de 150,000 dólares... Não entendo a religião deste energúmeno professor, que lhe permite tais desmandos.
Porém, existe neste caso um lado positivo que não se pode escamotear: é que o FBI, de quem tanto mal se diz por vezes, levou a cabo uma empreitada de limpeza, talvez sem precedentes nos seus anais, não apenas pelo numero e qualidade dos envolvidos mas, igualmente, pelo volume dos montantes que estas actividades ilícitas geravam.
Como eu gostaria, um dia, de ouvir a notícia de que a nossa P.J. tinha conseguido algo de semelhante no nosso país onde, segundo consta, não escasseia a matéria-prima...
Zito Azevedo.
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