...estes foram os mimos com que o Presidente da Associação Nacional de Farmácias adornou o Primeiro Ministro de Portugal, sem mais, nem menos!E disse mais: que vai pôr a nú todas as maningâncias levadas a cabo nos meandros de contratos de legalidade duvidosa celebrados com entidades obscuras, para o abastecimento das farmácias do Estado que agora proliferam como cogumelos sob a umbrela dos Hospitais...
Claro que estas medidas do Governo, segundo parece, destinam-se a fazer chegar os medicamentos ao publico em geral a preços, diz-se, bastante mais baixos do que os praticados pelas Farmácias. É claro como água que, ou isso acontece mesmo ou, então, haverá um bailarico de todo o tamanho, o que não sería do interesse do Governo e do Partido que o sustenta em vésperas de eleições, também elas, em dose industrial.
Por outro lado, é claro com o Gin, que as Farmácias estão a sentir mãos estranhas a entrar-lhes pelas algibeiras mas, também, toda a gente sabe que Farmácias, Farmaceuticos e coisas que tal não são lá flor que se cheire e há séculos que enriquecem com a dor alheia... Como os médicos, aliás. De resto, farmaceuticos e médicos pobres são espécies que, se não se extinguiram já, para lá caminham... Ora, os farmaceuticos, como ninguém neste triste mundo, não querem empobrecer ou, no mínimo, ficar menos ricos e, daí, guerra às Farmácias dos Hospitais.
Manter-nos-emos atentos às cenas dos próximos capítulos.
Zito Azevedo!--------------(O busto é do amigo...Hipócrates)
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