A estratégia da OTAN - NATO, continuará a ser a dos Três Mosqueteiros, consubstnciada nessa frase paradigmática que vem resistindo aos séculos de conceitos mais ou menos bélicos que se vão esgotando - "um por todos e todos por um" - toda ela construída à volta de compromisso romântico-belicista que tem encantado gerações de leitores de todas as idades...
Na realidade, desmoronado o muro de Berlim e esfarelado o Pacto de Varsóvia, a Otan só terá espaço num enquadramento necessariamente diferente do conceito estratégico que esteve na base da sua génese e, entre os espaços possiveis, ocorre o de substituir os Estados Unidos naquele papel de policia do mundo que cada vês parece menos apetecível aos próprios americanos, a começar pelo seu presidente...Neste enquadramento, a luta generalizada e organizada contra o terrorismo internacional poderia ser a verdadeira vocação de uma estrutura politico-militar que, como tal, parece estar esgotada. Daí, a necessidade de alterar conceitos estratégicos à luz de novas realidades o que, evidentemente, levará a reestruturações, reformulações conceptuais, e reacomodações orçamentais, num espaço de cooperação cada vez mais alargado pois esta plêiade de mosqueteiros do Bem nunca serão demais para combater e levar de vencida as hordas dos cardeais do Mal...Assim os homens o entendam!
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