Tendo, pela nona vez consecutiva, Billy Crystal como anfitrião, Hollywood lá realizou a festa Nº 84 dos Óscares no teatro que já não é Kodak por motivos que não vêm ao caso...Engalanado com aquele gosto "nouveau riche" em que os americanos são mestres, a extensa maratona de quatro horas acabou por ter o seu clímax na exibição de Le Cirque du Soleil numa espectacular demonstração de virtuosismo verdadeiramente excepcional.....
Quanto aos Óscares, nada de novo: ganhou quem e o que se esperava que o fizesse, com raríssimas excepções em categorias menores e em que a grande novidade foi Spilberg não ter ganho nadinha...Perdeu de 5 a zero para Hugo e O Artista, uma saga de efeitos especiais, o primeiro e mudo que nem uma porta, o segundo, o que, de resto, não admira: com as idades que já alcançaram, os Membros da Academia já vão sendo um tanto duros de ouvido o que, nesta caso, não interessava para nada...
A estatueta para o melhor actor principal masculino foi para o Jean Dujardin que, na realidade, tem postura de jardineiro e ficou perfeitamente histérico com a distinção que ele não esperaria, nem eu...A de melhor actriz principal foi para Merryl Streep que, assim, vence o seu 3º troféu, 30 anos depois de ter arrecadado o 2º...Esta senhora já foi nomeada 17 vezes!
O melhor filme em lingua estrangeira foi para o iraniano Uma Separação e Rango foi o melhor, de animação... O Óscar de melhor realizador foi para Michel Hazanavicious...
Resumindo, melhor filme, franco-americano, melhor realizador e actor principal, franceses...A velha Gália está de parabéns e eu...cheio de sono!
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