O Tribuno da Plebe, Caio Graco, dirige-se ao Conselho dos Plebeus
Por razões de coerência para com a minha consciência e por dever de respeito pelas Instituições do Estado de Direito, recuso-me a ser representado por qualquer um das centenas de deputados que enxameiam a Assembleia da Republica Portuguesa...E sou obrigado a generalizar à potencia máxima porque as eventuais excepções à miséria geral raramente se conseguem descortinar a olho nu...
Desde que leio acerca de órgãos representativos do povo, Parlamentos, Câmaras, Assembleias, que cultivo por tais instituições um respeito quase reverencial porque, no cerne, elas são o grau mais representativo da Democracia no seu estado mais puro...E também porque ocasiões houve, no decurso da História, em que, nessas casas dos povos, se proferiram verdadeiras aulas de sapiência, orações de finíssimo recorte literário, discursos de intenções alicerçadas em argumentação séria, inteligente, reconfortante...Os "homens de bem" que constituíam essas assembleias não concordavam, necessariamente, todos, uns com os outros, como cordeiros amestrados. Mas não discordavam como animais ferozes, dogmáticos e sobretudo, extraordinariamente MAL EDUCADOS... Os deputados portugueses, hoje, em vez de discutirem as melhores formas de resolver os problemas gravíssimos com que o país se confronta, passam o seu tempo dizendo NÃO o tudo e a todos e chamando aos seus pares e aos membros Governo que elegeram, LADRÕES, MENTIROSOS, MAFIOSOS, COBARDES, INCOMPETENTES, INIMIGOS DA PÁTRIA!
Não, minhas senhoras e meus senhores, não me revejo em nenhum de vós!
E até se chega a dar o caso de uma pequena que com excesso de libações no bucho poderia ter atropelado... a "constituição" de alguém. Já lá diz o ditado inventado agora mesmo: "Deputada embriagada, pode dar pessoa atropelada"...
ResponderEliminarBlaça... hic! brassa... hic! Braça... hic!... a curtir uma soneca no Parlamento... hic! ZZZzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
A mim dá-me mas é vontade de chorar!
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