Vamos, hoje, dar inicio a esta rubrica que estará disponível sempre que o nosso colaborador Artur Mendes e o Gerente do Arrozcatum tiveram elementos julgados de algum interesse para o conhecimento publico...Fotos, textos, recortes, principalmente respeitantes a S.Vicente de Cabo Verde serão aqui reproduzidos com a melhor qualidade que nos for possível dado que alguns desses documentos têm já mais de 100 anos, quando os processos e qualidade das tintas de impressão não eram os melhores...
Começamos com uma gravura do edifício da Câmara Municipal de S.Vicente, tal com o aparece numa edição de 1880 da revista Ocidente...Como verificarão, dá a sensação de o edifício ter sido "plantado" no meio de coisa nenhuma...
A segunda foto é já dos anos 40 do SEC.XX e as diferenças já são notáveis, incluindo já a Igreja que haveria de proporcionar o nome vulgar da pracinha...
Finalmente, a terceira foto foi feita há, apenas, alguns meses e pode, por isso, considerar-se actual...
Notar que, entre 1880 e o presente, a traça do edifício não sofreu alterações substantivas...
PRAIA DE BOTE súda com ênfase (batendo palmas e lançando foguetes) a nova rubrica atunal, mas introduz uma pequena precisão:
ResponderEliminarA imagem não é de 1880. Na realidade, foi publicada no n.º 78 da revista "Occidente" de 21 de Fevereiro de 1881, mais precisamente na página 48. Trata-se de uma gravura feita por Alberto (Caetano Alberto da Silva), a partir de fotografia.
De resto, a imagem, apesar de de facto dar uma ideia de desertificação em termos de património edificado, não coresponde à realidade, pois em 1862 já estava finalizada a igreja de N.ª Sr.ª da Luz e os Paços do Concelho apenas tiveram conclusão em 1874.
Um braça para os autores e desejos de continuação sem desfalecimentos. Via o atum, viva o Zito e viva o Artur Mendes!!!
Djack (que quer mai smaterial deste)
Era "viva o atum", claro. O peixe e o proprietário que nos perdoem a gralha.
ResponderEliminarQuanto à casa do meio no postal do meio, penso, sob reserva, que se trata daquela que depois foi Casa do Leão e ardeu, no mesmo local onde mais tarde foi instalada a Casa Benfica.
ResponderEliminarPor causa de a Casa do Leão ter ardido (espero não estar a inventar) já conheci a Papelaria do Leão na Rua de Lisboa em novo sítio e jamais esta ardida.
Braça com talvez,
Djack
Obrigado pelas precisões...
ResponderEliminarEstão certas as suas conjecturas quanto à Casa do Leão...
A Casa do Leão enquanto papelaria na Rua de Lisboa, era tão bem apetrechada de materiais para escrita como as mais conceituadas de Lisboa: canetas, lápis, cadernos, dossiês, tudo do bom e do melhor. Também ali se vendiam livros escolares e, ainda "mais importante" que isso, carteirinhas de cromos de alta categoria. O Sr. Celso ainda lucrou umas massas comigo...
ResponderEliminarOlá, boa tarde, Zito
ResponderEliminarA foto da Pracinha D'Igreja, onde aparece a Casa do Leão, é seguramente de data anterior à década de 40 do século XX. Se fosse da década de 40 já nela figuraria o letreiro da firma, fundada no local em 1940.
Abraço.
John
Olá John...Acredito que tenhas razão mas o foto-log de onde colhi a foto dá a informação de "década de 40"...Não será, no entanto, muito anterior!
ResponderEliminarUm abraço
Zito
Há muito que não vinha ao Arrozcatum porque a proliferação de blogues e outras ciber-obrigações não deixam tempo para quase nada. Mas a verdade é que o Arrozcatum do Zito é daqueles que não podem ser postergados, por razões que, pela sua evidência, dispensam ser explicitadas.
ResponderEliminarBelas e curiosas fotos. A mais antiga é a primeira vez que a vejo. Quanto à Casa do Leão, ficava mesmo no rés-de-chão do citado edifício e até 1956 era onde eu ia comprar material escolar.Precisamente nesse ano, a loja transferiu-se para a rua de Lisboa. Mas também ia, vez por outra, ao estabelecimento do Toi Pombinha comprar material escolar.