Victor Hugo Rodrigues
CABO VERDE - Ontem, o órgão de informação e propaganda do Governo da Praia, TCV, deu o noticiário em crioulo de Santiago, informando que, assim era, por ser o dia da língua materna. Estive a matutar nessa questão, e cheguei à triste conclusão de que os africanistas dessa ilha estão convictos da falsa realidade de o seu crioulo ser único em Cabo Verde e, a partir desse pressuposto, tentam introduzi-lo nas escolas de todas as Ilhas, sob a capa de um famigerado Alupek. É lógico eu chegar a essa tese dado que esse "núcleo residual", ao apelidar de "variantes" os vários crioulos falados nas outras ilhas está, implicitamente, a dizer a todos os nacionais e estrangeiros que, a haver uma segunda língua oficial, será o crioulo da ilha de Santiago. A isso se chama abuso de domínio do poder centralizado, que só a REGIONALIZAÇÃO POLÌTICA de Cabo Verde deverá anular e propor uma nova solução para essa questão.
Vi este assunto vai estar em foque no dia em que sentarmos à mesa com os fundamentalistas. Eles vão ter que engolir que todos os crioulos de CV são crioulos maternos e não há aqui privilégios nem boicotes da cultura do Norte de CV. Chega de abusos. A TV e as Rádios não podem fazer fretes a lingua badia em detrimentos dos outros crioulos. O Aulpek e a língua badia não podem ser impostos a todo CV. REGIONALIZAÇÃO POLÍTICA PARA FRENTE A PARTIR DE 2014. VIVA S. VICENTE E CABO VERDE
ResponderEliminarQuando não se tem capacidade e solução para os problemas mais urgentes e mais críticos do país, arranjam-se alguns faits divers, como é o caso desta questão da língua materna.
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