Dizem que o ex-ministro socialista João Cravinho é a "alma-mater" do manifesto dado à luz por 70 chamadas personalidades (mais ou menos vetustas) defendendo a "reestruturação responsável" da díviva do País...Não sabemos, ao certo, mas será que o manifesto terá algo a ver com o facto do ex-ministro estar em vias de ser o Comissário Europeu a nomear por Portugal?
Aliás de entre os nomes, mais ou menos mediáticos, que se ouvem citar, estranha-se a ausência dos de Mário Soares, Manuel Alegre e outros "experts" em dívidas, públicas e privadas... Será porque o P.S. não recebeu o manifesto com os foguetes que se aguardavam?
Outra coincidencia digna de nota é que aqueles que, agora, declaram que a dívida é impagável, foram grandes entusiastas do seu crescimento insustentável ao longo dos anos e não consta que se tenham manifestado contra isso...
Não sendo adeptos, por ignorância na matéria, nem duma coisa nem doutra, não deixo de recordar a miséria franciscana que se abateu sobre Chipre e Argentina na sequência de reestruturações das suas dívidas, não há assim tanto tempo como isso!
O melhor que li sobre o assunto:
ResponderEliminar"Manifesto antimanifestos"
Dizem que e uma espécie de moda. Quando algo está mal faz-se um manifesto para resolver problemas do país. A receita é fácil. Junta-se umas frases para defender uma boa ideia., fazem-se uns telefonemas para tentar atrair o maior número de personalidades dos mais diferentes quadrantes da vida politica, a social e económica e no fim tenta-se chegar a um número redondo, gordo e bonito.
Os manifestos em Portugal têm servido para pouco. E na maioria dos casos são usados como uma espécie de expiação de pecados de quem os assina. Nada melhor para sacudir a culpa como poder dizer que até se assinou um papel para resolver a situação que ajudou a criar.
A situação económica portuguesa, nomeadamente da dívida, não é uma brincadeira que pode resolvida assinando um papel. Este é um assunto muito sério pois coloca em causa o futuro das novas gerações.
Aqueles que não contribuíram para o acumular da divida são os que vão ter de a pagar. Os culpados, os contribuíram para a situação ou que nada fizeram para a evitar, esses assinam manifestos. Este ou outro qualquer.
Via ser muito difícil pagar a divida pública. Um pagamento do prazo médio da divida ou na diminuição dos juros são soluções que podem e devem ser estudadas. Este é um problema antigo, cujo diagnóstico há muito está feito. Aparecer agora um manifesto, nas vésperas da saída do programa de assistência financeira tem uma carga politica inegável. E um possível impacto nos mercados que não pode nem deve ser ignorado"
João Vieira Pereira / Expresso
Nota minha:
O sr Eng. João Cravinho foi o pai soberano das PPP... Só um exemplo: O "Metro" da outra banda, paga ao concessionário 3 (TRES) vezes mais do calculo de passageiros diários !!!! Na Comissão de Inquérito da Assembleia da Republica, teve o DESCARAMENTO de se desculpar com a falta de experiencia "nessas coisas"!!! Juntem milhares de kms de autoestradas inúteis... obra de Sócrates& Cravinho, SA.
Este problema é recorrente, como no-lo diz a História de Portugal. Temos uma incapacidade genética para organizar a economia e pô-la ao serviço do país. Faltam-nos método, capacidade de organização, constância e pertinácia. Os judeus tinham esses predicados mas foram expulsos da terra lusa e desde então (século XV) temos vindo a pagar bem caro. Graças ao seu empreendedorismo é que o Portugal quinhentista atingiu o cume em matéria comercial. Depois foi esbanjar e esbanjar, mas já sem aqueles que foram o suporte da organização económica e financeira.
ResponderEliminarPois é...É uma espécid de "manhã Deus tâ dá!"...
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