Acho que não é por acaso que cantam a música "Amílcar Cabral bu mori cedo", ou melhor, mataram-no cedo, e o homem, por azar ou falta de tempo, não delineou a estratégia de paz. Pelo que noto, ainda na Guiné e Cabo Verde(em menor escala), alguns insistem na "mágica" fórmula de Cabral. Se calhar muitos ainda não perceberam que a arma hoje em dia é outra. Abraço
Pois é, meu amigo...Dificilmente os Senhores da Guerra se transformam em Anjos da Paz, de um dia para o outro! O mal de todos os conflitos armados é o que advem do facto de os "exercitos" vencedores terem sempre dificulade em abandonar o poder: um bom guerrilheiro não será, forçosamente, um bom governante! Gostei de o ver por aqui! Abraços Zito
Talvez AC seria o homem ideal para a Guiné em 1975, mas nunca se sabe pois os processos revolucionários são por natureza complexos. Talvez seria assassinado após a independência pelos seus pares, por exemplo o Nino que era muito ambicioso. Agora um país não pode ser feito por um homem mesmo que seja extra-terrestre e AC era bem humano e mortal. Cabral deveria ter estudado melhor o povo da Guiné e talvez não teria metido na aventura.
O Homem não viveria muito tempo na Guiné onde nasceu (por acaso?). Ele era o lider do partido que criou mas os que se intitulavam verdadeiros guineenses não suportariam quem que não tinha étnia como suporte. Foi o que repetiam, abertamente, os guineenses em Dakar, desde os priliminares da criação do partido.
A frase encerra uma verdade lapidar. O problema é que a paz entre os guineenses é difícil de ser um dia alcançada, porque a discórdia reside na diferenciação genética entre as suas várias etnias. Essa diferença só foi ignorada enquanto lutaram contra um inimigo comum, e mesmo assim creio que só possível graças a uma liderança forte e esclarecida de alguém. Que, no entanto, acabou por ser vítima de querer conciliar o que não era conciliável. Quanto a Cabo Verde, a paz que existe não difere muito daquela que sempre foi uma realidade cabo-verdiana. No entanto, é mais uma paz de cemitério e de resignação.
Acho que não é por acaso que cantam a música "Amílcar Cabral bu mori cedo", ou melhor, mataram-no cedo, e o homem, por azar ou falta de tempo, não delineou a estratégia de paz. Pelo que noto, ainda na Guiné e Cabo Verde(em menor escala), alguns insistem na "mágica" fórmula de Cabral. Se calhar muitos ainda não perceberam que a arma hoje em dia é outra.
ResponderEliminarAbraço
Pois é, meu amigo...Dificilmente os Senhores da Guerra se transformam em Anjos da Paz, de um dia para o outro! O mal de todos os conflitos armados é o que advem do facto de os "exercitos" vencedores terem sempre dificulade em abandonar o poder: um bom guerrilheiro não será, forçosamente, um bom governante!
ResponderEliminarGostei de o ver por aqui!
Abraços
Zito
Talvez AC seria o homem ideal para a Guiné em 1975, mas nunca se sabe pois os processos revolucionários são por natureza complexos. Talvez seria assassinado após a independência pelos seus pares, por exemplo o Nino que era muito ambicioso. Agora um país não pode ser feito por um homem mesmo que seja extra-terrestre e AC era bem humano e mortal. Cabral deveria ter estudado melhor o povo da Guiné e talvez não teria metido na aventura.
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ResponderEliminarO Homem não viveria muito tempo na Guiné onde nasceu (por acaso?). Ele era o lider do partido que criou mas os que se intitulavam verdadeiros guineenses não suportariam quem que não tinha étnia como suporte. Foi o que repetiam, abertamente, os guineenses em Dakar, desde os priliminares da criação do partido.
ResponderEliminarA frase encerra uma verdade lapidar. O problema é que a paz entre os guineenses é difícil de ser um dia alcançada, porque a discórdia reside na diferenciação genética entre as suas várias etnias. Essa diferença só foi ignorada enquanto lutaram contra um inimigo comum, e mesmo assim creio que só possível graças a uma liderança forte e esclarecida de alguém. Que, no entanto, acabou por ser vítima de querer conciliar o que não era conciliável.
ResponderEliminarQuanto a Cabo Verde, a paz que existe não difere muito daquela que sempre foi uma realidade cabo-verdiana. No entanto, é mais uma paz de cemitério e de resignação.