Praia dos Falcões: ..." O primeiro núcleo dos Falcões em Cabo Verde foi formado em Mindelo, em 1932, em cerimónia realizada no Éden Park. O líder da iniciativa foi Júlio Bento de Oliveira; importante personagem da história cabo-verdiana. O movimento logo se espalhou pelo arquipélago, em 1934 chegou à Praia. Estima-se que só em S. Vicente a instituição chegou a ter dois mil membros. ... Os que aderissem ao movimento deveriam aprender a marchar, a manejar armas, a fazer uso da telegrafia, a velejar e assumir o compromisso de praticar diariamente actividades físicas.
Para tanto, encontravam-se usualmente na praia da MATIOTA, na ocasião chamada de STEP, em função de um trampolim instalado em 1908.
Segundo os memoralistas, naquele momento, o balneário já não era tão procurado pela população, uma vez que ali se tornara comum a presença de tubarões, atraídos pelos dejetos jogados ao mar pelos navios que demandavam o Porto Grande. Diante desse problema, os membros do grupo teriam confecionado e instalado na entrada da baía uma rede de arame de aço que impedia a chegada dos animais, o que tornou possível a volta dos banhos de mar e da prática da natação. Com o apoio da Câmara Municipal, por lá construíram uma sede, em 1937..."
Efectivamente Adriano O Amendes tem razão os calhaus deslocavam-se para a praia em função da maré e das correntes. Mas bastava avançar uns metros para o mar e pés na areia
Autentica é muito mais recuado no tempo... Tempo onde os homens não podiam tomar banho em tronco nú... "Plicia de captania passava multa" Aí tinhaamos de vestir sandelete(? para nome)) Esta já é francamente modernaça!
Inisto no Autêntica...Como referes, afinal, às pessoas é que era negada a autenticidade nesse tempo de falsos e hipócritas bons costumes! A Matiota não tinha culpa nenhuma, era autêntica e assim se manteve por muitos anos!
Isto é que é uma malta!!!... Eu para aqui à voltas com rebeliões na Guiné, soldados cabo-verdianos colocados lá, cheios de sôdade a quererem voltar para as ilhas, desterros, espingardas avariadas e mais outras traquitanas bélicas que dão um trabalho danado e eles no bem bom na Matiota, de papo para o ar.
Quanto à dita, tinha calhaus e areia negra e boa água.
Quanto ao trampolim, não esquecer que Henrique Teixeira de Sousa, na qualidade de presidente da edilidade são-vicentina também "trampolinou". Se não mandou fazer um novo, pelo menos mandou melhorar o que já lá estava (não recordo bem a coisa mas sei que ele de facto teve influência no trampolim dos anos 60 que conheci).
E quanto ao Blá e à sua carrinha? Não se esqueçam que a Matiota sem o Blá era como o djéu sem farol...
E quanto ao tanquim? Ninguém fala do tanquim? Já sei, já sei, quase todos vocês não estavam no Mindelo nessa altura, etc. e tal, mas aqui o Djack estava e pouco arriscador de lutas contra ondas violentas que era, tomou grandes banhocas resguardado delas e de tubarões nesse tanquim de saudosa memória.
E o restaurante? Ninguém fala do restaurante do primeiro andar das instalações da Matiota? Que era de um metropolitano bem nutrido mas muito simpético? Como se chamava ele?
Então e ninguém fala da casinha de guardar pertences?
Ufaaaaaaaaaaaaaa, m'stá farte de falá. Ó Djack calá boca rapaz!...
Braça e esmiúcem bem a foto. Esgotem o que podem dizer dela. Djack
Nos meus tempos de Matiota, não havia autocarro, a gente ía a pé desde a morada ate ao step...E a pé regressava a casa! Quanto ao Retaurante, fiz lá, com meus pais, umas valentes patuscadas sob a batura do Carlos Nascimento, cuja família esteve ligada à Fabrica de Atum de S.Nicolcu, se a memória me não falha...
estória! estória!, fortuna....
ResponderEliminarPraia dos Falcões:
..." O primeiro núcleo dos Falcões em Cabo Verde foi formado em Mindelo, em 1932, em cerimónia realizada no Éden Park. O líder da iniciativa foi Júlio Bento de Oliveira; importante personagem da história cabo-verdiana. O movimento logo se espalhou pelo arquipélago, em 1934 chegou à Praia. Estima-se que só em S. Vicente a instituição chegou a ter dois mil membros.
... Os que aderissem ao movimento deveriam aprender a marchar, a manejar armas, a fazer uso da telegrafia, a velejar e assumir o compromisso de praticar diariamente actividades físicas.
Para tanto, encontravam-se usualmente na praia da MATIOTA, na ocasião chamada de STEP, em função de um trampolim instalado em 1908.
Segundo os memoralistas, naquele momento, o balneário já não era tão procurado pela população, uma vez que ali se tornara comum a presença de tubarões, atraídos pelos dejetos jogados ao mar pelos navios que demandavam o Porto Grande.
Diante desse problema, os membros do grupo teriam confecionado e instalado na entrada da baía uma rede de arame de aço que impedia a chegada dos animais, o que tornou possível a volta dos banhos de mar e da prática da natação.
Com o apoio da Câmara Municipal, por lá construíram uma sede, em 1937..."
Quereis mais? Peçam!
Em abono da verdade, a antiga praia da Matiota não tinha praticamente areia, como se pode ver.
ResponderEliminarCaro Adriano Lima
ResponderEliminar" ... Não tinha praticamente areia...!
Tinha sim, só que a foto foi tirado na maré cheia...
mantenha e saudações cordiais.
Efectivamente Adriano O Amendes tem razão os calhaus deslocavam-se para a praia em função da maré e das correntes. Mas bastava avançar uns metros para o mar e pés na areia
ResponderEliminarMATIOTA ANTIGA, A AUTENTICA...(anos sessenta)
ResponderEliminarCom a devida vénia discordo do AUTENTICA...
Autentica é muito mais recuado no tempo... Tempo onde os homens não podiam tomar banho em tronco nú... "Plicia de captania passava multa"
Aí tinhaamos de vestir sandelete(? para nome))
Esta já é francamente modernaça!
Inisto no Autêntica...Como referes, afinal, às pessoas é que era negada a autenticidade nesse tempo de falsos e hipócritas bons costumes! A Matiota não tinha culpa nenhuma, era autêntica e assim se manteve por muitos anos!
ResponderEliminarOK
ResponderEliminarVou pedir uma aclaração ao TC...
Depois de aclardo--- se for --- com a sua licença voltarei a "nadar"!
Isto é que é uma malta!!!... Eu para aqui à voltas com rebeliões na Guiné, soldados cabo-verdianos colocados lá, cheios de sôdade a quererem voltar para as ilhas, desterros, espingardas avariadas e mais outras traquitanas bélicas que dão um trabalho danado e eles no bem bom na Matiota, de papo para o ar.
ResponderEliminarQuanto à dita, tinha calhaus e areia negra e boa água.
Quanto ao trampolim, não esquecer que Henrique Teixeira de Sousa, na qualidade de presidente da edilidade são-vicentina também "trampolinou". Se não mandou fazer um novo, pelo menos mandou melhorar o que já lá estava (não recordo bem a coisa mas sei que ele de facto teve influência no trampolim dos anos 60 que conheci).
E quanto ao Blá e à sua carrinha? Não se esqueçam que a Matiota sem o Blá era como o djéu sem farol...
E quanto ao tanquim? Ninguém fala do tanquim? Já sei, já sei, quase todos vocês não estavam no Mindelo nessa altura, etc. e tal, mas aqui o Djack estava e pouco arriscador de lutas contra ondas violentas que era, tomou grandes banhocas resguardado delas e de tubarões nesse tanquim de saudosa memória.
E o restaurante? Ninguém fala do restaurante do primeiro andar das instalações da Matiota? Que era de um metropolitano bem nutrido mas muito simpético? Como se chamava ele?
Então e ninguém fala da casinha de guardar pertences?
Ufaaaaaaaaaaaaaa, m'stá farte de falá. Ó Djack calá boca rapaz!...
Braça e esmiúcem bem a foto. Esgotem o que podem dizer dela.
Djack
Nos meus tempos de Matiota, não havia autocarro, a gente ía a pé desde a morada ate ao step...E a pé regressava a casa! Quanto ao Retaurante, fiz lá, com meus pais, umas valentes patuscadas sob a batura do Carlos Nascimento, cuja família esteve ligada à Fabrica de Atum de S.Nicolcu, se a memória me não falha...
ResponderEliminarRECTIFICO - O SENHOR DO RESTAURANTE, ERA O MARIO NASCIMENTO, (IRMÃO DO CARLOS, CASADO COM D. JULIA E PAI DA TÉTÉ!)...
ResponderEliminarHá que tempos desejava saber o nome dele que andava esquecido nas brumas da memória.
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