Ver e depois comentar fotos destas é uma grande chatice porque a gente, depois de mirar e mirar e remirar só pode dizer: "Que sítio exemplar!" (ou coisa parecida...)
Pois é. meu amigo...Estas vistas têm uma fotogenia tal que somos obrigados a repeti-la até à exaustão pois, como já escrevi algures, é sempre igual mas sempre diferente!
Sou um "perdido" pela história... Assim " (excertos soltos) O Porto Grande e seu Farol Guardião Ilhéu dos Pássaros / 1ªGuerra Mundial, vai fazer um século. ..." Na época a maior parte dos navios utilizavam carvão como combustível, o Porto Grande de S. Vicente tornou-se tornou-se um dos principais depósitos de hulha negra do Atlântico Sul. Um outro factor que colocava Cabo Verde como um ponto estratégico do Atlântico Sul era o "cabo submarino", na realidade, na realidade nove cabos, que se encontrava amarrado à ilha de S. Vicente, junto à localidade Mindelo, que era a base das comunicações intercontinentais do Hemisfério Sul. tanto o depósito de carvão como o cabo submarino eram pertença de firmas inglesas que aí se tinham estabelecido... " Em 1911 foram efectuados estudos para a defesa militar de Cabo Verde e em particular para a criação de uma base militar e naval na ilha de S.Vicente, sobre o Porto Grande. A Baia de S.Vicente apesar de estar colocada estrategicamente a meio das rotas vindas da África do Sul e Brasil tinha como concorrentes comerciais os portos espanhóis das Canárias, de Tenerife e de Las Palmas, situados a Norte e os portos franceses de Marrocos, de Casa Blanca e de Dakar, situados a Sul. .." No entanto o porto de Dakar apresentava uma melhor defesa militar do que o Porto Grande, que era assegurado por obras de fortificação, uma forte guarnição em terra e por várias unidades navais, adstritas ao comando do porto, sob comando de um general do exercito francês..." Por um lado o Porto Grande apresenta condições físicas excepcionais de navegabilidade e de ancoradouro..." A Grande Gueera 1914-18 determina-lhe a decadência mercê da falta de protecção e de meios militares de defesa, que viriam a torna-lo num alvo dos atques dos submarinos alemães.... A defesa do porto era constituída por um posto de vigilância no Ilhéu dos Pássaros com duas peças de 76 mm / posto fortificado com duas peças de artilharia de 10mm na Ponta de João Ribeiro e um posto fortificado com duas peças de 150 mm no Morro Branco..." Para defesa da Ilha de S. Vicente e do cabo submarino,, foi desembarcado um contingente de 80 praças e três oficias do Batalhão de Infantaria 23, comandadas pelo C Capitão António Joaquim Ferreira Diniz..." ............ Seguem-se uma serie de ricos e dramáticos episódios, dignos de serem contados aquando das comemorações do centenário 1ª GM / Julho de 1914... Assim o "Arrozcatum" o permita.
A propôsito do que aqui traz o Mendes, prometo trazer "umas" relativas ao serviço prestado pelo cabo submarino inglês durante a Grande Guerra onde entra a MI que tinha dois agentes sedeados no Telegraph. Lembro deles mas so do nome do mais taciturno. Ele tinha cara de caso.
Ver e depois comentar fotos destas é uma grande chatice porque a gente, depois de mirar e mirar e remirar só pode dizer: "Que sítio exemplar!" (ou coisa parecida...)
ResponderEliminarBraça à Monte Cara,
Djack
Pois é. meu amigo...Estas vistas têm uma fotogenia tal que somos obrigados a repeti-la até à exaustão pois, como já escrevi algures, é sempre igual mas sempre diferente!
ResponderEliminarSou um "perdido" pela história...
ResponderEliminarAssim " (excertos soltos)
O Porto Grande e seu Farol Guardião Ilhéu dos Pássaros / 1ªGuerra Mundial, vai fazer um século.
..." Na época a maior parte dos navios utilizavam carvão como combustível, o Porto Grande de S. Vicente tornou-se tornou-se um dos principais depósitos de hulha negra do Atlântico Sul. Um outro factor que colocava Cabo Verde como um ponto estratégico do Atlântico Sul era o "cabo submarino", na realidade, na realidade nove cabos, que se encontrava amarrado à ilha de S. Vicente, junto à localidade Mindelo, que era a base das comunicações intercontinentais do Hemisfério Sul. tanto o depósito de carvão como o cabo submarino eram pertença de firmas inglesas que aí se tinham estabelecido...
" Em 1911 foram efectuados estudos para a defesa militar de Cabo Verde e em particular para a criação de uma base militar e naval na ilha de S.Vicente, sobre o Porto Grande. A Baia de S.Vicente apesar de estar colocada estrategicamente a meio das rotas vindas da África do Sul e Brasil tinha como concorrentes comerciais os portos espanhóis das Canárias, de Tenerife e de Las Palmas, situados a Norte e os portos franceses de Marrocos, de Casa Blanca e de Dakar, situados a Sul.
.." No entanto o porto de Dakar apresentava uma melhor defesa militar do que o Porto Grande, que era assegurado por obras de fortificação, uma forte guarnição em terra e por várias unidades navais, adstritas ao comando do porto, sob comando de um general do exercito francês..." Por um lado o Porto Grande apresenta condições físicas excepcionais de navegabilidade e de ancoradouro..." A Grande Gueera 1914-18 determina-lhe a decadência mercê da falta de protecção e de meios militares de defesa, que viriam a torna-lo num alvo dos atques dos submarinos alemães....
A defesa do porto era constituída por um posto de vigilância no Ilhéu dos Pássaros com duas peças de 76 mm / posto fortificado com duas peças de artilharia de 10mm na Ponta de João Ribeiro e um posto fortificado com duas peças de 150 mm no Morro Branco..." Para defesa da Ilha de S. Vicente e do cabo submarino,, foi desembarcado um contingente de 80 praças e três oficias do Batalhão de Infantaria 23, comandadas pelo C Capitão António Joaquim Ferreira Diniz..."
............
Seguem-se uma serie de ricos e dramáticos episódios, dignos de serem contados aquando das comemorações do centenário 1ª GM / Julho de 1914... Assim o "Arrozcatum" o permita.
A propôsito do que aqui traz o Mendes, prometo trazer "umas" relativas ao serviço prestado pelo cabo submarino inglês durante a Grande Guerra onde entra a MI que tinha dois agentes sedeados no Telegraph.
ResponderEliminarLembro deles mas so do nome do mais taciturno. Ele tinha cara de caso.
Caro Valdemar Pereira
ResponderEliminarEste meu comentário, refere-se à Primeira Guerra Mundial 14/18
Para o próximo mês faz 100 anos.
Aquelas "caras de espion" julgo serem da Segunda.
Mantenha
Bom fim se semana.
Isso mesmo. Da primeira nada sei mas da segunda lembro-me de alguns factos.
ResponderEliminarA gente mira e remira a baía e aquelas águas mansas despertam-nos sempre o mesmo encantamento.
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