“Cabo Verde – Os Caminhos da Regionalização” vai ser lançado na próxima semana em Lisboa. O livro é uma compilação de textos sobre o tema, coordenada e organizada por José Fortes Lopes, um professor universitário cabo-verdiano da Universidade de Aveiro, e é editado pelo Movimento para a Regionalização de Cabo-Verde.
Mas não só a Regionalização é tema desta obra, também podemos aqui encontrar textos sobre o património e a língua cabo-verdiana, num projeto editorial onde se pretende “dar o corpo e o espírito ao manifesto e contribuir para o despertar do ativismo cívico e a revalorização da Democracia em Cabo Verde”, conforme referem os seus promotores.
“Sem qualquer filiação político-partidária, os seus autores não têm outra motivação que não seja usar o seu direito de opinião no momento em que urge repensar o atual modelo político-administrativo de Cabo Verde, cientes de que só uma regionalização bem pensada e cuidadosamente implementada logrará tirar o País do impasse em que se encontra o seu desenvolvimento”, referem ainda os editores.
O livro vai ter dois lançamentos em Portugal, provávelmente, em Junho. O lançamento em Cabo Verde está previsto para Julho, devendo ocorrer na cidade do Mindelo.
Este livro é o que alguns cidadãos da diáspora entenderam como sendo de interesse para o debate sobre a regionalização, que já está na agenda nacional e agora não pode ser travado.
ResponderEliminarO proprietário deste blogue, Zito Azevedo, contribuiu generosamente para ajudar os autores do livro a custear as despesas com a Tipografia. Como sou um dos autores do livro, não posso deixar de expressar aqui o sentido do meu reconhecimento pessoal. Reconhecimento, ao fim e ao cabo, do grande espírito de cidadania que o Zito Azevedo tem evidenciado nas mais diversas circunstâncias, como o demonstra este blogue e o seu permanente envolvimento em tudo o que se prende com o interesse de Cabo Verde, terra que não é da sua naturalidade mas que guarda no fundo do coração como se ela o fosse efectivamente.
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ResponderEliminarJá exprimi a título pessoal o meu agradecimento ao Zito e faço Adriano das tuas palavras minhas. Um muito obrigado ao Zito. E desde já convidamos-lhe a estar connosco no lançamento da obra
ResponderEliminarO Arroz tem escolhido sempre os melhores atuns do cardume para trazer (e defender) a verdade cabo-verdiana.
ResponderEliminarPelo que me concerne, os meus agradecimentos ao Zito.
Braça
Meus amigos, a minha pequena contribuição foi um dever de consciência e uma prova de afecto já que, relativamente a Cabo Verde eu não me sinto estrangeiro e, portanto, tenho as mesmas obrigações de cidadania dos naturais!
ResponderEliminarObrigado, no entanto...
Mas, Zito, isso do dever de consciência é cada vez mais uma raridade entre os cabo-verdianos da actualidade. O teu gesto é tanto mais relevante quanto o inverso se verificou com cabo-verdianos nados e criados em Cabo Verde e ainda por cima tratando-se de pessoas que estão numa situação económica bem invejável (melhor que a minha e provavelmente melhor que a tua). A nega que deram, sobretudo, uma delas, causou-me arrepios. Caso para se dizer: Haja Deus!
ResponderEliminarAdriano a resposta do Zito é toda ela exemplar.
ResponderEliminarO Zito cumpriu um apelo da sua 2ª Pátria. Ajudar a debater as verdadeiras questões que interessam Cabo Verde e não que sexo era o frango que vai estar na cachupa servida num digno jantar convívio em Lisboa.
Desculpem-m se não são cristãos ou católicos mas estas parábolas são muito fortes:
"E Jesus, vendo-o assim triste, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!" Lucas 18:24
spetacular passagem em Lucas 12:
"Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui. E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produziu com abundância. E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens. Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus." Lucas 12:15-21
Uma análise deste trecho bíblico nos pode fazer chegar bem próximos das razões pelas quais poucos ricos entrarão no Reino de Deus, segundo o Evangelho.
Vejamos que na alegria e nas prioridades do homem rico da parábola acima muitos planos havia, porém nada que dissesse respeito a Deus. Isto sem falar no pecado de se confiar em riquezas deixando de pôr a confiança n'Aquele que tem em sua mão a autoridade sobre as nossas almas e sobre toda a existência.
"Por que hei de eu temer nos dias da tribulação, quando me salteia a iniqüidade dos que me perseguem, dos que confiam nos seus bens e na sua muita riqueza se gloriam?" Salmos 49:5,6
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