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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

[7348] - POEIRA DO TEMPO...

Colab. de José F. Lopes e A. Mendes

7 comentários:

  1. Diz quem sabe:

    " No início do século XX, chamava-se MATIOTA ao troço da cidade ao qual chamamos de Praça Nova..." A rua da fotografada é a antiga Av. Júdice Bicker e actual 5 de Julho.
    ... " Situada entre a Praça Nova e o antigo Quartel General. Identifico: do lado esquerdo, a meio da foto, a casa que foi do pai do Dr. Fonseca e, mais tarde, do meu avô, Manuel Maria Feijóo -- casa é actualmente de Eugénio Morais e pertenceu a Manuel Ribeiro de Almeida ( edifício que na foto tem o pau de bandeira)...
    Reconheço do lado direito a casa da família Morais -- que ainda lá está, embora no meio de outros edifícios..."
    ..." Pude dar de novo uma vista de olhos com mais atenção...Assim: A casa que identifiquei como sendo do Sr Morais...não era dessa família. Refiro-me à casa do lado direito da foto, que tem à frente um cerco de jardim. Trata-se de uma das casas que foi demolida nos anos 70... Havia duas ou três moradias muito parecidas. Uma delas, ligeiramente mais abaixo, era a do Sr. António Costa , onde funcionava no sótão a escola da menina Izidora, onde aprendi as primeiras letras" ( SIC)
    João Leão

    Concluindo: A família Mendes, morou muitos anos numa das casas do lado direito! Apelo á boa memória da minha irmã Isabel e do esposo Tuta Azevedo, para a situar melhor!

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  2. Se bem me lembro, do mesmo lado direito ficava a casa de Carlos Whanon - será uma das mais proximas da objectiva - e, do lado esquerdo, um bocado mais abaixo, morava a Maiúca, numa casa de dois pisos em frente à do Sr. Costa, pai de Mité e outros...É uma rua que conheço bem, pois andei por lá cerca de quatro anos encostado ao candeeiro frente à casa da que, já passados mais de 60, permanece a meu lado, até ver!

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  3. Bem... como o Artur Mendes escreveu "Diz quem sabe", e para que não me chamem de presunçoso, será conveniente que eu esclareça não ter afirmado com toda a convicção que a zona imediatamente acima da Praça Nova se chamasse Matiota no início do século XX. Admito que assim fosse, atendendo à legenda do postal, mas também poderá tratar-se de um equívoco do editor. O texto que enviei ao Artur, directamente para o seu e-mail, foi truncado. A casa que tem o pau de bandeira e, em cima de uma janela, um medalhão que identificava a sede de um Consulado, era a de Manuel Ribeiro de Almeida (Leça Ribeiro). A meio da foto, sobre o lado esquerdo, uma casa com águas furtadas, ainda existe. Pertenceu ao pai do Dr. Fonseca e, mais tarde, ao meu avô. A casa à qual se refere o Zito - onde viveu a Maiúca -, não figura nesta foto. Pelo que verifico, ainda não existia. E a casa de D. Maria Mendes, mãe do Artur, ficava e fica defronte da casa do pau de bandeira, pelo que deduzo que também não existia na época da foto que aqui se expõe.

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    1. OK, amigo John, tudo esclarecido mas, como é evidente, a tantos anos de distância acaba por se criar uma penumbra que nos obscurece o poder de observação e nos leva a vislumbrar coisas que, afinal, estão, apenas, na nossa memória afectiva...Resta a satisfação da curiosidade de saber como tudo era antes de ser como nós nos recordamos que era! Obrigado pela colaboração!

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  4. Se a memória não me falha: - No terreno baldio, ao lado da casa do pau de bandeira, foi edificado o prédio do comandante Avelino (?)

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  5. Depois de ver atentamente por diversas vezes a foto em questão, digo sinceramente, que nem eu nem a Isabel conseguimos identificar qualquer edifício da mesma. Uma certeza eu tive de inicio, dado que ao fundo está o Monte de
    Cara, a foto foi tirada do fim da Judice Bicker para a actual Praça Nova. Claro que depois de todos os esclarecimentos dados pelo Djohn, tanto eu como a Isabel conseguimos vislumbrar qualquer coisa da Avenida.
    Tuta Azevedo

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  6. Pouco conheço do passado desta zona, mas quero só dizer que a casa onde mora o Eugénio Morais e sua família pertenceu à minha avó paterna que a herdou do seu pai, Alfredo Miranda. Mas ela nunca viveu nela, arrendou-a e vendeu-a mais tarde, não sei se aos actuais donos ou se a outros antes deles.

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