Praia de Bote, que contava estar neste momento junto ao monumento aos Restauradores da Independência, está a trabalhar na revisão de mais um número de joprnal cabo-verdiano que não pode esperar para entrar nas "rotativas" - ou seja, a coisa tem de ser feita hoje, sem falta. Seja como for, estamos em espírito, comemorando o 1.º de Dezembro, como bom calipolense que somos, da mesma terra alentejana (Vila Viçosa) do Rei que iniciou a 4.ª dinastia, esse João Restaurador, também ele de boa memoria. Viva Portugal, viva a independência nacional e já agora, também viva Cabo Verde, nesta hora aziaga de vil e traidor vulcão foguense.
Quanto à frase "marítima" de topo, que nada tem a ver com a Restauração mas que se adequa bem ao dia, aqui fica o historial, com decreto de nascimento e tudo, vindo da Ordem da Armada de 31 de Março de 1863:
“Manda sua Magestade El-Rei declarar ao Conselheiro, inspector do Arsenal de Marinha, que sendo muito conveniente estimular por todos os modos os brios patrióticos e os nobres sentimentos, há por bem ordenar que imediatamente faça aprontar e assentar, nos navios que tenham tombadilho no vau deste, e nos outros, no ponto mais visível da tolda, a seguinte inscrição em letras de metal bem visíveis “A PATRIA HONRAI QUE A PATRIA VOS CONTEMPLA” o que, pela Secretaria d`Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar, se comunica o citado inspector para sua inteligência e devidos efeitos. Paço, 20 de Março de 1863 - José da Silva Mendes Leal” (JSML foi jornalista, deputado da nação, ministro cabralista e embaixador.)
Juntamos portanto aos vivas anteriores, um viva à Armada portuguesa.
Neste dia nos anos sessenta e anteriores estoiravam foguetes pelas 8 da manhã na minha terra (Montemor-o-Velho) e era feriado nacional como foi até há pouco. Toda a gente sabia o porquê. E hoje? Muitos decerto ignoram, e outros (responsáveis) fizeram o possível para que o feito fôsse relegado, e sei lá esquecido mesmo. A palavra Pátria, desapareceu do vocabulário de muitos portugueses. Tenho pena... Abraço. Dílita
Desapareceu "A PATRIA" de que até os meninos falavam com orgulho para se ouvir "o povo é quem mais ordena". E està tudo desordenado e apetece empregar outro vocabulàrio. Calma !!! Respeitamos os ouvidos mais sensiveis.
A noção de pátria dificilmente perderá o seu sentido, mesmo a acreditar que a globalização surtirá efeito em todo o planeta, padronizando as mentes, os interesses e as culturas. Pode ser que num futuro ainda distante isso possa vir a acontecer, pode ser. Por enquanto só nos sentimos seguros e conscientes do que somos na presença e em comunhão com os que nos são próximos.
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ResponderEliminarPraia de Bote, que contava estar neste momento junto ao monumento aos Restauradores da Independência, está a trabalhar na revisão de mais um número de joprnal cabo-verdiano que não pode esperar para entrar nas "rotativas" - ou seja, a coisa tem de ser feita hoje, sem falta. Seja como for, estamos em espírito, comemorando o 1.º de Dezembro, como bom calipolense que somos, da mesma terra alentejana (Vila Viçosa) do Rei que iniciou a 4.ª dinastia, esse João Restaurador, também ele de boa memoria. Viva Portugal, viva a independência nacional e já agora, também viva Cabo Verde, nesta hora aziaga de vil e traidor vulcão foguense.
ResponderEliminarBraça para o Arroz,
Djack
Quanto à frase "marítima" de topo, que nada tem a ver com a Restauração mas que se adequa bem ao dia, aqui fica o historial, com decreto de nascimento e tudo, vindo da Ordem da Armada de 31 de Março de 1863:
ResponderEliminar“Manda sua Magestade El-Rei declarar ao Conselheiro, inspector do Arsenal de Marinha, que sendo muito conveniente estimular por todos os modos os brios patrióticos e os nobres sentimentos, há por bem ordenar que imediatamente faça aprontar e assentar, nos navios que tenham tombadilho no vau deste, e nos outros, no ponto mais visível da tolda, a seguinte inscrição em letras de metal bem visíveis “A PATRIA HONRAI QUE A PATRIA VOS CONTEMPLA” o que, pela Secretaria d`Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar, se comunica o citado inspector para sua inteligência e devidos efeitos. Paço, 20 de Março de 1863 - José da Silva Mendes Leal” (JSML foi jornalista, deputado da nação, ministro cabralista e embaixador.)
Juntamos portanto aos vivas anteriores, um viva à Armada portuguesa.
Braça com velame desfraldado,
Djack
Neste dia nos anos sessenta e anteriores estoiravam foguetes pelas 8 da manhã na minha terra (Montemor-o-Velho) e era feriado nacional como foi até há pouco. Toda a gente sabia o porquê. E hoje? Muitos decerto ignoram, e outros (responsáveis) fizeram o possível para que o feito fôsse relegado, e sei lá esquecido mesmo. A palavra Pátria, desapareceu do vocabulário de muitos portugueses. Tenho pena...
ResponderEliminarAbraço.
Dílita
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ResponderEliminarDesapareceu "A PATRIA" de que até os meninos falavam com orgulho para se ouvir "o povo é quem mais ordena".
E està tudo desordenado e apetece empregar outro vocabulàrio. Calma !!! Respeitamos os ouvidos mais sensiveis.
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ResponderEliminarÉ preciso uma desordem p´ra acabar com esta ordem!
ResponderEliminar(como dizem os brasileiros)
Mas em boa verdade eu não sei o que é preciso. Ou antes, eu não sei o que se há-de fazer,
secalhar esperar um dilúvio...
Braça, não é assim que se diz? Extensivo ao Zito.
Dilita
Zito desculpe, porque o m/ computador está a duplicar o que escrevo, por isso fiz duas remoções.
A noção de pátria dificilmente perderá o seu sentido, mesmo a acreditar que a globalização surtirá efeito em todo o planeta, padronizando as mentes, os interesses e as culturas. Pode ser que num futuro ainda distante isso possa vir a acontecer, pode ser. Por enquanto só nos sentimos seguros e conscientes do que somos na presença e em comunhão com os que nos são próximos.
ResponderEliminar1 de Dezembro era uma festa castiça de que me lembro bem.
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