Quem não conhece a expressão “nem sempre galinha nem sempre rainha”?
O que muitos não saberão é que a origem dessa expressão é atribuída ao rei D. João V, conhecido nos manuais da história pelo “Magnânimo” mas também conhecido pelo “Freirático”, por causa da sua apetência sexual por freiras.
Ficou célebre o seu tórrido romance com a Madre Paula, do mosteiro de S. Dinis em Odivelas, com quem teve vários filhos, os quais educou esmeradamente, ficando conhecidos pelos Meninos de Palhavã, porque residiam em Palhavã, no Palácio onde actualmente funciona a embaixada de Espanha em Lisboa.
A rainha era austríaca e muito feia, ao contrário do rei que era bem apessoado, e talvez por isso o rei procurava outras companhias mais agradáveis. A rainha, sentindo-se rejeitada, ter-se-à queixado ao padre seu confessor.
Um dia o padre chamou o rei à razão, e então o rei ordenou ao cozinheiro que, a partir desse dia, o padre passaria a comer todos os dias galinha. Nos primeiros dias o padre até ficou satisfeito e deliciado com o menu. Mas, passado três meses, o homem andava agoniado e magro que nem um caniço, indo-se queixar ao rei de que o cozinheiro só lhe dava galinha.
Foi quando o rei, com ar de malícia, lhe disse:
- Pois é, senhor padre! Nem sempre galinha, nem sempre rainha!
(Valdemar Pereira)
Deliciosa estória. Desconhecia essa do padre e a galinha, não o resto.
ResponderEliminarAté o dia de hoje desconhecia esta faceta do Rei magnànimo. Em contrapartida, lembro-me de historias do administrador e da freirinha e do padre e das mocinhas. ("l'Histoire est un perpectuel recommencement" - Thucydide sec. V° ac)
ResponderEliminarO respeitinho é sempre bonito. A coroa em cima da mesa ou numa almofada, como mandava a tradição desde que o meu patrício D. João IV a instituiu.
ResponderEliminarBraça com coroa hors-tola,
Djack
Isto é, para quem ficou curioso, namorar freiras era uma coisa; ofender Nossa Senhora da Conceição era outra. E daí...
ResponderEliminarBraça calipolense,
Djack
Bonito blogo que procurarei mais vezes
ResponderEliminarPor razões alheias à minha vontade (bolsos de calcinha furados, não tenho um aparelho) pouco vezes posso pagar o siber café mas sempre que possível dou uma olhadela. Foi o que sucedeu hoje so para ler um artigo recomendado do prof. cabo-verdiano José Lopes de quem já ouvi falar. Infelizmente não o encontrei. Vou aguardar.
Emílio Ramos
Amigo Emílio Ramos, bem vinco ao convívio dos apreciadores de ARROZCATUM. Para aceder ao texto do professor José Lopes, basta regredir para ver os posts anteriores. Se reparar, e se rodar para baixo o rato, aparecerá "mensagem antiga" à direita de "página inicial". Clicando em "mensagem antiga" irá recuando na ordem de inserção dos vários posts, e fá-lo-á as vezes que forem necessárias até encontrar o texto que procura. E se se refere ao último texto do José Lopes, em boa hora aparece para se nos juntar no debate sobre o seu conteúdo.
ResponderEliminarApareça sempre que puder, que o dono deste blogue ficará satisfeito.
Abraço amigo de Adriano Lima
Obrigado, Adriano...Hoje só agora, às 16,00 H,é que consigo ligar o PC e tomar conhecimento das dificuldades do amigo Emílio. Creio, todavia, que com as suas claríssimas directivas ele terá superado tais dificuldades... Abraço!
ResponderEliminarZito
Obrigado Adriano pelas informações dadas ao Sr Emílio Ramos, a quem endereço um bem-vindo entre nós
ResponderEliminarO Emilio agradece e humildemente pede desculpas. "Burro velho tarde ou nunca aprende". Posso classificar-me no grupo de "tarde". "Comprendo depressa mas é preciso explicar devagar" e este blogue vai como rebocador de Porto Grande correndo atraz de navio a caminho da Galé. Devem lembrar-se.
ResponderEliminarEmilio Ramos
Melhores cumpriùmentos
Ó amigo Emílio! Desculpas?! Pelo amor de Deus...Nós todos somos aprendizes destas lides...Quando ao Porto Grande creio que, durante muitos e dourados anos, não houve dia que o não mirasse e, hoje, recordo-o com a nostalgia de quem, a seu lado, foi tão feliz!
ResponderEliminarBraça mindelense,
Zito