José Fortes Lopes |
O CRIOULO E A AGENDA FUNDAMENTALISTA E ESQUERDISTA
Decididamente, andamos de sobressalto em sobressalto com as coisas em cabo Verde.
Não é que os DOUTORES DA LÌNGUA, uma comissão composta de ‘especialistas’ e ‘linguistas’, mas na realidade radicais fundamentalistas associados a ex-esquerdistas, pessoas desorientadas que perderam o tino e o norte, voltam à carga. A agenda deles, para além da erradicação da língua portuguesa, inclui também um pacote para a escrita do crioulo que chamam ALUPEK (O Alfabeto Unificado para a Escrita do Crioulo Cabo-Verdiano ), que usa ‘k’, ‘w’ etc, o que vai ser a maior confusão uma vez instaurada em CV, pois palavras idênticas em crioulo em português inglês e francês serão escritas de maneira diferentes. Será uma confusão na cabecinha dos meninos. Para deitar poeira nos olhos, agora falam de BILINGUISMO quando toda a gente sabe que as políticas levadas a cabo até agora, nomeadamente por este governo fundamentalista, têm sido no sentido da erradicação da língua portuguesa do convívio dos cabo-verdianos e a sua substituição pelo crioulo falado em Santiago, como de resto é prova nas televisões, rádios e em tudo o que é empregue o crioulo. Se para o zé-povinho desta ilha poderia ser um presente a oficialização já do crioulo e o seu ensino, pois igualaríamos esta versão do crioulo ao estatuto da língua portuguesa, como ferramenta operacional (esta é a intenção dos demagogos), para muitos cabo-verdianos honestos e que pensam no fundo dos problemas e das sua consequência este será um autêntico presente envenenado, pois não é do interesse de Cabo Verde que o país se feche no crioulo, embora língua materna, mormente no crioulo de Santiago. Esta atitude, para além de violar o direito das outras variante á existência, teria grandes e graves inconvenientes, sobretudo num mundo global em que será necessário falar bem o português, o inglês o francês e o mandarim. Não tenhamos dúvidas: sem o domínio da língua portuguesa os cabo-verdiano voltarão ao obscurantismo, incapazes de exprimir conceitos em qualquer língua, mormente em crioulo. Quando tudo parecia em ponto morto, anda a trabalhar subterraneamente. O crioulo é pois a última tábua de salvação que resta para este radicais. Foi muito usado como propaganda demagógica pelas alas radicais esquerdistas que antes só falavam o português e de repente, para se aproximarem do povo, queriam mostrar valentia, enganando o povo com esta história de carochinha, e agarram-se a ela para mostrar que têm razão. Como diz o amigo Adriano Lima deixem o crioulo livre, é em liberdade que ele se porta melhor. Ninguém com juízo alguma vez alguma vez teria pensado que nos metesse nesta aventura que será sem retorno. Enquanto não derem cabo de Cabo Verde de vez esta gente não para. Já é tempo de pôr esta gente toda ‘na rua’ do poder e destas comissões pois o estrago que vêm fazendo a Cabo Verde é incomensurável.
A este propósito, leia-se o que Andrea Fortes escreveu no Expresso das Ilhas:
Não é que os DOUTORES DA LÌNGUA, uma comissão composta de ‘especialistas’ e ‘linguistas’, mas na realidade radicais fundamentalistas associados a ex-esquerdistas, pessoas desorientadas que perderam o tino e o norte, voltam à carga. A agenda deles, para além da erradicação da língua portuguesa, inclui também um pacote para a escrita do crioulo que chamam ALUPEK (O Alfabeto Unificado para a Escrita do Crioulo Cabo-Verdiano ), que usa ‘k’, ‘w’ etc, o que vai ser a maior confusão uma vez instaurada em CV, pois palavras idênticas em crioulo em português inglês e francês serão escritas de maneira diferentes. Será uma confusão na cabecinha dos meninos. Para deitar poeira nos olhos, agora falam de BILINGUISMO quando toda a gente sabe que as políticas levadas a cabo até agora, nomeadamente por este governo fundamentalista, têm sido no sentido da erradicação da língua portuguesa do convívio dos cabo-verdianos e a sua substituição pelo crioulo falado em Santiago, como de resto é prova nas televisões, rádios e em tudo o que é empregue o crioulo. Se para o zé-povinho desta ilha poderia ser um presente a oficialização já do crioulo e o seu ensino, pois igualaríamos esta versão do crioulo ao estatuto da língua portuguesa, como ferramenta operacional (esta é a intenção dos demagogos), para muitos cabo-verdianos honestos e que pensam no fundo dos problemas e das sua consequência este será um autêntico presente envenenado, pois não é do interesse de Cabo Verde que o país se feche no crioulo, embora língua materna, mormente no crioulo de Santiago. Esta atitude, para além de violar o direito das outras variante á existência, teria grandes e graves inconvenientes, sobretudo num mundo global em que será necessário falar bem o português, o inglês o francês e o mandarim. Não tenhamos dúvidas: sem o domínio da língua portuguesa os cabo-verdiano voltarão ao obscurantismo, incapazes de exprimir conceitos em qualquer língua, mormente em crioulo. Quando tudo parecia em ponto morto, anda a trabalhar subterraneamente. O crioulo é pois a última tábua de salvação que resta para este radicais. Foi muito usado como propaganda demagógica pelas alas radicais esquerdistas que antes só falavam o português e de repente, para se aproximarem do povo, queriam mostrar valentia, enganando o povo com esta história de carochinha, e agarram-se a ela para mostrar que têm razão. Como diz o amigo Adriano Lima deixem o crioulo livre, é em liberdade que ele se porta melhor. Ninguém com juízo alguma vez alguma vez teria pensado que nos metesse nesta aventura que será sem retorno. Enquanto não derem cabo de Cabo Verde de vez esta gente não para. Já é tempo de pôr esta gente toda ‘na rua’ do poder e destas comissões pois o estrago que vêm fazendo a Cabo Verde é incomensurável.
A este propósito, leia-se o que Andrea Fortes escreveu no Expresso das Ilhas:
[No ano passado, a grande novidade foi o ensino bilingue do português e do crioulo. "Perguntar-se-à se é uma grande novidade ou simplesmente o prenuncio da derrocada total do sistema de ensino em Cabo Verde já bastante fragilizado. Para os leitores uma pequena informação das consequencias nefastas da substituição do holandes para o "papiamento" na Ilha de Curacao alguns anos atras. Sem duvida há um paralelo entre estas duas situações.[Alguns anos atras por inspiração demagógica o governo da Ilha Curacao que é um departamento da Holanda mas gcom uma grande autonomia e governada pelos autóctones decidiu introduzir o papiamento como língua oficial nas escolas publicas substituindo assim a língua holandesa considerada como uma língua de colonizadores e portanto menos valida.Entretanto logo no inicio esses mesmos políticos que tudo fizeram para introduzir o papiamento como língua oficial retiraram imediatamente os seus filhos das escolas publicas e colocaram os mesmos nas escolas privadas onde o ensino era ministrado em língua holandesa.Passado 5 anos duma experiência que desde do inicio estava condenada ao falhanço chegaram a conclusão que a introdução do papiamento como língua oficial em detrimento da língua holandesa foi um verdadeiro desastre pelo que nao havia outra alternativa senão começar de novo com a "língua nao amada".Nada de novo. Este desastroso resultado como é logico já era de esperar. Os alunos das escolas publicas sofreram um atraso de 5 anos. O fosso entre os alunos filhos das elites que frequentaram as escolas privadas onde a língua oficial era a língua holandesa e os alunos das classes menos favorecidas que frequentaram as escolas publicas onde a lingua oficial era o papiamento foi enorme e estes últimos sofreram um retrocesso de 5 anos.Manuel Veiga, Marciano e comparsas que nao sao tao parvos e que sabem perfeitamente quais as nefastas consequencias de oficializar o crioulo deviam ir ate Curacao e inteirarem-se da sua experiência negativa em substituir a "língua nao amada" mas de qualquer forma a mais funcional pelo papiamento...]
Este texto é um email e Algumas gralhas contidas nele são ratificadas aqui
ResponderEliminarOnde se lê
que chama de ALUPEK
deve-se
ler que se chama ALUPEK
Onde se lê
em ponto morto, anda a trabalhar subterraneamente
deve-se ler
m ponto morto, andavam a trabalhar subterraneamente
onde se l~e
enganado o povo
deve-se ler
enganando o povo
Onde se lê
teria pensado que nos metesse
deve-se ler
teria pensado que nos meteriam
Onde se lê
não para
deve-se ler
não pára
Obrigado,amigo José...Pelos vistos, não terei lido o texto com a devida atenção, mau grado tenha remediado algumas gralhas de somenos...
ResponderEliminarBraça
Zito
Impor o alupec e sacrificar os nove falares de Cabo Verde é um suicidio cultural que 99% do povo não vai aceitar.
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