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domingo, 1 de março de 2015

[7831] - SERÁ QUE AÍNDA EXISTE?!


A PERGUNTA É DO AMENDES...ESTE MIRADOURO, NA OURELA DA BAÍA DO PORTO GRANDE, CHAMAVA-SE "CRAVEIRO LOPES"...
(Foto AHU)

5 comentários:

  1. Claro que não. Foi mais um que foi à vida. Era um cruzeiro a Diogo Afonso, com legenda alusiva feita no cimento do mesmo, mandado edificar pela Câmara Muncipal de São Vicente e inaugurado por ocasião da viagem de Craveiro Lopes, entre 15 e 26 de Maio de 1955 a Cabo Verde e à Guiné. O assunto já foi tratado no Praia de Bote, post 93. Sobreviveu-lhe o escudo de bronze da base (que nesta foto do IICT sapenas se vislumbra), o qual hoje se pode ver no pedestal da estátua a Diogo Afonso. Onde? Na Praia de Bote, claro... Em 1999 ainda havia restos da base. Hoje, decerto, nem isso ali se verá.

    Braça destrutiva,
    Djack

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  2. Foi tudo levado por uma onda demencial e assassina que repentinamente galgou aquela terra. Hoje, estão a pagar pelo seu acto tresloucado, porque ficaram sob as patas de outro jugo. E agora andam sossegadinhos como carneiros mansos.

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  3. Ê verdade. Anda tudo mudo mas por dentro tudo anda como numa panela de pressão. Deitaram para uma longa "siesta" e quando acordarem estarà tude na tchom.
    Ê incompreensivel a forma como aceitam o vandalismo disfarçado. Nem sequer aparece um daqueles compositores brejeiros para assinalar o evento como faziam com coladeiras e mesmo mornas.
    Nôs terra jà cabà na nada. So falta oficializar o novo nome.

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  4. Tudo o que estava no miradouro foi à vida e com ele o padrão. Há tempos havia um monte de escombros símbolo da debacle. Já deve ter nascido um arranha-céus. Com o derrube leviano do património 'Um nadinha' quase que Portugal não teria passado por Cabo Verde e nem cabo-verdianos do século XX...... Mas há marcas indeléveis da presença humana nesta ilhas fruto de encontro de civilizações que é a nossa riqueza

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  5. Anotas bem, José. Apagando a presença dos povoadores e um do progenitores da nacionalidade, é como se Cabo Verde e os cabo-verdianos tivessem, qual milagre cósmico, nascidos de geração espontânea. Perder o sentido da História é como perder a bússola para a navegação rumo ao futuro.

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