O INCONFUNDIVEL COZIDO À PORTUGUESA, EM DOSE CAVALAR, POR MENOS DE UM TERÇO
DO MONTANTE COBRADO PELA IMITAÇÃO DO TAVARES...
PARA DEGUSTAR O PRÉMIO, A DIVIDIR PELOS
PARTICIPANTES NA BRINCADEIRA,
INCLUÍNDO O ADRIANO, DEVEM CONTINUAR A UTILIZAR
A IMAGINAÇÃO, DE OLHOS FECHADOS!
BOM APETITE!!!
Dizem que uma das coisas que Salazar detestava nos eventos sociais era ter de comer comida sofisticada, quando a sua predilecção diária era pela boa e simples comida tradicional portuguesa. Nisto, o meu voto vai inteirinho para Salazar.
ResponderEliminarJá somos três...Por muitas que sejam as diferenças que distinguem os homens uns dos outros, há sempre algo de comum neles...
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ResponderEliminarTambém acho, amigo Zito. E olhe uma coisa. Há dias, a minha mulher, que partilha os mesmos ideais (humanismo, justiça social, etc.) que eu, disse-me: “cada vez mais acho errado colar a Salazar o rótulo de fascista ou de direita. Se se vir bem o trajecto do homem, ele era um homem de esquerda mais genuíno em muita coisa do que os que andam por aí a encher a boca com idealismos de que não dão qualquer exemplo nas suas vidas pessoais”. E então o pensamento fugiu-me para todo um viveiro de "democratas" que de um dia para outro se tornou gente milionária à custa do erário público ou de trampolins oportunísticos construídos enquanto desempenharam cargos públicos. E foi quando me lembrei de um Salazar que mandava vir da sua horta em Santa Comba as couves, as batatas e as cenouras para as suas refeições em Belém. Aquele mesmo que morreu pobre e foi enterrado em campa modesta. Também me lembrei de um Chapalimaud, homem do seu regime, que legou ao povo português aquele património que conhecemos sob a forma do instituto do seu nome. O mesmo Chapallimaud que toda a vida conservou praticamente o mesmo automóvel. Portanto, uns comem caviar e lagosta e dizem-se de esquerda, outros comem couve e batatas e passam à história como perigosos direitistas.
Eu, nesta matéria, em vez de rótulos ideológicos, procuro entrar na espessura das ideias e dos comportamentos concretos para, aí sim, tentar encontrar os valores e exemplos de vida que de facto consubstanciam os ideias e as aspirações humanas.
Hoje me convenço de que o homem de Santa Comba pode ter errado na sua visão do mundo, mas que possui activos que um dia poderão vir a ser valorizados se julgados pela história com distanciamento e isenção. Hoje, quando olho para alguns dos badamecos que governam o país, sinto-me mais inseguro e temente do futuro do que alguma vez imaginei.
Imaginem, do cozido à portuguesa, de comida simples, transportei-me para as iguarias da política.
Já ouvi dizer que é de pequenos tijolos que se fazem os grandes palácios como as grandes nações da pequenina gente...Creio que as coisas só têm o tamanho da sua dimensão quando nos limitados a olhar o exterior, o aparente...A verdadeira beleza do diamante reside nas profundezas da sua intrincada teia molecular de onde irradia a luz de mil sois!
ResponderEliminarSobre Salazar, ocorre-me a ideia de que, tanto quando conheço, terá sido um dos poucos economistas em todo o mundo que, praticando em vez de teorizar, obteve resultados positivos por meio de politicas realistas de contenção financeira, evitando que o seu país caísse em bancarrota...