Terraço do Paraíso / EPAR » 25 Julho (sáb.)
No mês em que se comemoram 19 anos sobre a criação da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, convidamos para uma tarde e noite dedicadas à riquíssima diversidade cultural do universo geocultural da Língua Portuguesa e ao muito que ainda há a fazer para que a Lusofonia, entendida na sua dimensão mais plural e de cidadania colectiva, se afirme decididamente como um instrumento de (re)encontro e de desenvolvimento dos povos e nações que nela se revêem, assente na intercooperação e no respeito recíproco pelas identidades e na soberania de todos esses países-irmãos.
No programa, a par das várias e interessantíssimas atividades previstas, apraz-nos registar a apresentação da mais recente obra de Luiz Silva, cabo-verdiano emigrado em Paris há várias décadas e membro do colectivo que editou anos a fio e com notável dedicação a publicação bilingue “Cahiers Lusophones/Cadernos Lusófonos”, dirigida pelo já desaparecido – e sempre recordado - Daniel Lacerda.
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> A propósito dos “Cadernos da Terra Longe”, escreve Adriano Miranda Lima: “Embora capaz de assimilar facilmente uma cosmovisão que o habilita a enriquecer o seu espírito e a superar as suas limitações, o cabo-verdiano jamais perde a bússola da sua própria geografia mesmo que milhares de léguas o separem das suas ilhas.(…/…). Na verdade, Luiz Andrade Silva foi para a «terra longe» não para se evadir lunaticamente em busca de uma felicidade fictícia, mas para ali instalar o proscénio de uma luta tenaz a favor das comunidades emigrantes, em particular, e dos seus irmãos cabo-verdianos, em geral.”
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> PROGRAMA
> 17:00 – Debate : “Cooperação e Desenvolvimento Local nos Países da CPLP”,
> Com representantes de organizações de diversos países lusófonos e das respectivas diásporas em Portugal
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> 18:30 – Apresentação de livro “Crónicas da Terra Longe,” do escritor caboverdiano Luiz Silva, com a presença do autor
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> 19:30 – Poesia de autores lusófonos, dita por Delmar Gonçalves e Filipa Vera Jardim
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> 20:30 – Jantar
> Cardápio: Gastronomia de países lusófonos
> Entradas: Azeitonas temperadas (Portugal), Banana-pão frita (São Tomé)
> Pratos opcionais:
> - Bafa (Lombo de porco á moda de Timor-Leste) com Farofa Brasileira e Salada
> - Guisado de atum fresco com Xerém Tradicional (Cabo Verde)
> Sobremesa: Bolo de Ananás à moda de Angola
> Bebida: 1 bebida incluída e café
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> 22:00 – Concerto: Canções do universo lusófono, com Filipe Santo (São Tomé e Príncipe) e Carla Correia (Cabo Verde)
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> Contribuição Solidária:
> 18 Apoios
> Nb: Inclui acesso a todas as atividades do dia e ainda um exemplar de uma serigrafia electrónica do pintor caboverdiano António Firmino, assinada pelo autor.
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> Sujeito a inscrição prévia por email ou telefone até dia 24 de Julho ás 20h
> Contatos:
> E-mail: info.interculturacidade@gmail.com | info@epar.pt
> Telefone: 21 820 76 57 | 21 884 41 30
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> Parceria: Centro InterculturaCidade / Epar / Etnia / Animar
> Apoio: UCCLA
Deve estar a decorrer a esta hora a festança musical, depois do lauto repasto. Se não tivesse ido ontem ao primeiro lançamento, lá estaria hoje no InterculturaCidade, bom sítio de comezainas (já as provei por duas ou três vezes) e musicança. O Pd'B sempre que pode está nas boas cabo-verdianices que se vão dando por Lisboa e arredores.
ResponderEliminarBraça festiva com todas as latitudes e longitudes dentro,
Djack
Bem que eu gostaria de gozar de suficiente liberdade de movimentos para fazer o mesmo...De qualquer forma, não me posso queixar pois, ao longo de tantos anos, quer em Soncente quer por cá, já folguei tanto quanto me deu nas ganas, sempre na companhia de gente fixe, amiga, solidária que ajudou a emprestar aos meus dias um sentido que, infelizmente, os "ventos da História" se encarregaram de interromper, da forma mais cruel...Mas valeu a pena!
ResponderEliminarBraça nostálgico
Zito
Bem, daqui das terras sulistas algarvias, mando um afectuoso abraço aos bloguistas militantes Zito e Saial, desejando que tenham um bom domingo, na companhia das suas famílias.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
EliminarEu recomendo ao Adriano um daqueles chuveiros de campanha do Exército Português que constavam de um cilindro em lona (depósito), com uma pega de madeira forrada também com lona, que em baixo tinham um tubo ainda do mesmo material, em cuja ponta se enfiava uma espécie de terminal de regador com buraquinhos, em folha de flandres ou zinco. Pendurava-se o chuveiro numa árvore, já cheio (ou que se enchia posteriormente) mas com o tal término do tubo em lona com o tubo do regador metido nele virado para cima. Havia um cordel para levantar e baixar o tubo com o apoio de uma argola no cimo do cilindro principal (ou seja o depósito da água). Davam-se grande banhos assim, e agora, em tempo de caloraça, seria muito útil ao pobre veraneante que foi logo para o sítio mais quente da Europa e onde gamam mais carteiras e automóveis. Aliás, há um velho ditado que diz: "Isto é como o mandamento de Sevilha; o meu olho vê, a minha mão pilha".
EliminarBraça a arder,
Djack
Olá, amigo Adriano...Obrigado pelos votos...Aliás, hoje estou nas minhas sete quintas pois vou almoçar com o meu irmão Tuta, um belo dum "ossobucco" à bolonhesa, de comer e chorar por mais...Boas férias em boa companhia!
ResponderEliminarQuem bebe gim e come ossobucco, nunca mais morre. Vamos ter de aturar o Zito até ao fim dos tempos, está visto!...
EliminarBraça sem cangalheiro,
Djack
Estou de volta do almoço...O ossobucco eswtava...como devia estar! E, por acaso, antes também me calhou um Gordon's a que só faltou o limãozinho da Guiné...E, a acreditar no Djack, por aqui me terão...até à consumação dos séculos!
ResponderEliminarBraça...eterno!
Zito
O Djack até que conhece de ginjeira o material da tropa. Pois, esses chuveiros de campanha davam (e dão) muito jeito naqueles exercícios de guerra convencional que se realizavam no Alentejo em pleno Verão. Montavam-se os acampamentos entre os chaparros e, acreditem, eram uma delícia aqueles banhos com a água a escorregar do dentro da lona. Mas isso já acontece poucas vezes porque o exército está reduzido à mínima expressão, e praticamente é só para cumprir missões de paz no exterior, com unidades de reduzido efectivo. Naquele tempo que se seguiu ao fim da guerra colonial, tempo da Guerra Fria, o exército quis recuperar a importância do seu papel na NATO e criou-se uma brigada independente, correntemente designada por Brigada NATO. No âmbito dela é que anualmente se realizavam grandes exercícios de guerra clássica, com destaque para a região do Alentejo. É nessas circunstâncias que sabiam bem aqueles banhinhos. Mas se fossem seguidos de um ossobucco, Zito... Mas não, normalmente era ração de combate.
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