Sim, só falta aqui S. Antão para estar representada aquela que é uma região natural pela geografia, pela história e pelas afinidades culturais e linguísticas. As populações destas ilhas são as que têm uma maior identidade de características psicossomáticas. A ilha de S. Vicente foi maioritariamente povoada por santantonenses e sanicolauenses. Durante a grave crise da fome de 1940, sanicolauenses e santantonenses procuraram auxílio em S. Vicente e encontraram a solidariedade possível, muitas famílias acolhendo crianças e jovens. Os ilhéus de cada uma destas ilhas sentem-se bem em qualquer uma das outras. Os laços de parentesco são muito comuns entre as suas gentes. Por exemplo, eu, sanvicentino, tenho uma bisavó de S. Nicolau, e uma avó materna e um avô paterno de S. Antão. Portanto, se não se constituir uma região entre estas ilhas não será por vontade das suas populações. Poderá isso acontecer, sim, por causa dos caminhos ínvios da política. O mesmo é dizer, por causa do individualismo, do egocentrismo e do deslumbramento daqueles que atingem um determinado estatuto social e cultural. Como se a instrução abrisse a mente e fechasse simultaneamente o coração e trancasse a lucidez. Tenho a certeza de que nenhum sanvicentino se importará de ter como presidente de região, de câmara ou outro qualquer organismo um santantonense ou um sanicolauense. De resto, veja-se que muitos dirigentes de empresas e organismos do Estado em S. Vicente são das outras ilhas, que para mim são ilhas irmãs. O maior protagonista do Movimento Claridoso era um sanicolauense, Baltasar Lopes da Silva. Unam-se, povos de S. Vicente, de S. Antão e S. Nicolau, para formarem a vossa região, a Região Norte, como este blogue vaticina. Não dêem ouvidos aos que fazem da política aquilo que ela não deve ser.
Sim, só falta aqui S. Antão para estar representada aquela que é uma região natural pela geografia, pela história e pelas afinidades culturais e linguísticas. As populações destas ilhas são as que têm uma maior identidade de características psicossomáticas. A ilha de S. Vicente foi maioritariamente povoada por santantonenses e sanicolauenses. Durante a grave crise da fome de 1940, sanicolauenses e santantonenses procuraram auxílio em S. Vicente e encontraram a solidariedade possível, muitas famílias acolhendo crianças e jovens. Os ilhéus de cada uma destas ilhas sentem-se bem em qualquer uma das outras. Os laços de parentesco são muito comuns entre as suas gentes. Por exemplo, eu, sanvicentino, tenho uma bisavó de S. Nicolau, e uma avó materna e um avô paterno de S. Antão. Portanto, se não se constituir uma região entre estas ilhas não será por vontade das suas populações. Poderá isso acontecer, sim, por causa dos caminhos ínvios da política. O mesmo é dizer, por causa do individualismo, do egocentrismo e do deslumbramento daqueles que atingem um determinado estatuto social e cultural. Como se a instrução abrisse a mente e fechasse simultaneamente o coração e trancasse a lucidez. Tenho a certeza de que nenhum sanvicentino se importará de ter como presidente de região, de câmara ou outro qualquer organismo um santantonense ou um sanicolauense. De resto, veja-se que muitos dirigentes de empresas e organismos do Estado em S. Vicente são das outras ilhas, que para mim são ilhas irmãs. O maior protagonista do Movimento Claridoso era um sanicolauense, Baltasar Lopes da Silva.
ResponderEliminarUnam-se, povos de S. Vicente, de S. Antão e S. Nicolau, para formarem a vossa região, a Região Norte, como este blogue vaticina. Não dêem ouvidos aos que fazem da política aquilo que ela não deve ser.