Emmanuel Festo, de 13 anos, Pendo Sengerema, de 15, Mwigulu Matonag, de 12, e Baraka Cosmas, com apenas cinco anos, são albinos e perderam partes do corpo devido a uma crença religiosa.
A Reuters conta a sua história através de fotografias, uma história que continua a ser banal na Tanzânia, país onde já morreram dezenas de albinos devido a crenças que atribuem poderes mágicos aos seus órgãos.
Braços, pernas ou dedos de albinos são procurados por feiticeiros e curandeiros para rituais e vendidos a preços muito elevados.
A ONU teme que o problema se agrave este ano, devido às eleições no país. Muitos políticos recorrem a estes rituais para procurar sorte nos resultados eleitorais.
Aqueles a quem a genética atribuir ausência total de pigmentação na pele, sistema piloso e íris são raptados e acabam por ser gravemente feridos ou mortos neste país africano.
O albinismo é hereditário e atinge um ocidental em cada 20 mil, mas afeta um tanzaniano em cada 1.400 devido, sobretudo, aos casamentos consanguíneos
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