MpD assume formalmente compromisso de regionalizar o país…caso seja governo
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O MPD através do seu presidente, Ulisses Correia e Silva, e a Associação Grupo de Reflexão para a Regionalização de Cabo Verde assinaram um compromisso em que, caso este partido vença as eleições legislativas de 2016, levará ao parlamento uma Proposta de Lei para a Regionalização de Cabo Verde.
E assim, formalmente o MpD toma sobre si a responsabilidade de avançar para com o processo de regionalização. O Presidente do partido diz que não é por oportunismo político que toma esta decisão, mas que ela é reflectida e também uma questão de convicção. Convencido de que as ilhas poderão tirar melhor proveito das suas características com a regionalização. E diz que os custos têm sido um das desculpas usadas, mas diz que os benefícios serão maiores.
Boas perspectivas, portanto. Esperemos, para ver.
ResponderEliminarBraça regional,
Djack
MpD assume definitivamente em Mindelo A Regionalização. Embora simbólico, pois o mais difícil está para vir, que é derrotar a poderosa máquina conservadora e mesmo 'reaccionária' que domina actualmente Cabo Verde, como já disse, não deixou de ser uma grande vitória política dos regionalistas. O Grupo de Reflexão para a Regionalização de Cabo Verde conseguiu um feito importante e está de parabéns. Não posso deixar de saudar a determinação da Diáspora (constituida em Movimento paraa Regionalização de Cabo Verde) que soube no momento preciso impor, contra ventos e marés, este debate a Cabo Verde, aos quais se associaram mindelenses amantes de liberdade. Mindelo provou, mais uma vez, estar na Vanguarda das Transformações em Cabo Verde, a firme determinação dos seus filhos, apesar das adversidades, em vencer (daí o nome da ilha, S. Vicente).
ResponderEliminarComo disse Onésimo Silveira no seu discurso: a Regionalização é a parte que falta para completar a independência e o 13 de Janeiro. de 1990.
Eu diria mais, os políticos em Cabo Verde há 40 anos que veêm privando Cabo Verde desta reforma já desenhada desdo o tempo colonial por imperativos meramente práticos, só impedida pelo facto da matriz ideológica centralista do partido que assumiu a independência e pelos seus cálculos políticos perversos.
Os observadores que tirem as suas conclusões deste evento que poderá marcar um ponto de viragem em Cabo Verde. A questão da Regionalização entrou definitivamente na Agenda Política e Partidária
Mesmo que não tivesse sido o caso da assinatura do compromisso da Regionalização, sempre defendi a necessidade de uma alternância política acrescida de mudanças de polítcas, cruciais para entrar Cabo Verde no século XXI. Os cabo-veredianos não podem ter medo de mudar. Mudaram em 1975 cometendo um autêntico salto no vazio, fizeram-no em 1992 para se desembaraçarem de um regime anacrónico de partido únicio e agora tem de o fazer para preservar a sanidade da democracia.
José, vamos aguardar para ver o que vai resultar de tudo isto, pois receio que saia uma solução lampedusiana, ou seja, mudar para que na prática tudo fique na mesma.
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