A cidade turca de Izmir transformou-se num imenso mercado de "coletes salva-vidas" onde milhares desses apetrechos são vendidos, diariamente, a cerca de 50 Euros, cada, a sírios e outros fugitivos que ali se fazem ao mar com destino à Grécia...
O grande problema é que estes coletes que, em principio deviam "salvar vidas", acabam por ser responsáveis por uma larga percentagem dos que acabam por perder a vida no difícil trajecto através do Mar Egeu... Na realidade, o fraco poder de flutuação dos materiais utilizados na confecção da grande maioria destes coletes tem como consequência que, ao caírem à água, os seus utilizadores não conseguem mais do uma hora de protecção... Findos esses sessenta minutos, os coletes perdem toda a eficácia e, o náufrago, ou sabe e consegue nadar, ou... perece!
É caso para, relativamente ao título que escolhemos, fazer uma pequena-grande correcção: em vez de "os coletes", talvez "os fabricantes"...
Isto não é gente - são piranhas?
Tem razão, Zito, autênticos assassinos, gente que de humano nada tem.
ResponderEliminarSe houvesse seriedade da parte dos turcos não havia as saidas em massa sem qualquer segurança. E depois o Erdoggan pede mais ajudas de milhares de €uros para guardar os desgraçados nas tendas no seu territôrio.
ResponderEliminarA sem vergonhice é tamanha que até uma empresària turca, cônsul honorària da Franca perdeu este posto honorifico porque vendia, às dezenas, barcos de borracha para o tràfico.
E essa escumàlia pretendia ser membro da União Europeia.