Bem, este é inconfundivel. Daqueles "spurtim" de Praça Nova, Rua de Telegraph, Rua de Lisboa... ( (Mais não sei) Nessa idade e naquele meio cada um tinha seus segredinhos que guarda pela vida fora. Normal.
Que linda fotografia. Digam-me lá: o nosso Zito era ou, não era um garboso jovem radialista?! Sim senhor! Rádio - Clube Mindelo, marcou a sua cidade e faz parte das memórias de gerações de Mindelenses. Abraços sonoros Ondina
Julgando "à moda de mnine d'SonCente" basta dizer que "ele era um daquês spurtim de Praca Nova" onde as mais belas moças deliciavam(-lhes) com os mais belos sorrisos e/ou gritinhos estridentes quando passavam os seus preferidos. E eu um simples observador pois não era a minha zona.
Recordando uma efeméride o SEXAGÉSIMO ANIVERSÁRIO DA RÁDIO CLUBE DO MINDELO, passado sob silêncio, se não tivéssemos ainda vivos pessoas da geração dos últimos dos Mohicanos (muitos caboverdianos da Diáspora ), que fizeram ou presenciaram capítulos importantes da história radiofónica desta ilha de S Vicente, uma expressão dos tempos gloriosos da cultura caboverdiana nesta ilha. A questão que se coloca é Porque é que o Dia Nacional da Rádio não teria coincidido com o dia em que se lançou em cCbo Verde a aventura da Rádio e do Jornalismo?Porque é que o regime escolheu um dia com um simbolismo político hoje altamente contestado? Para mim a iniciativas comemorar com Pompa e Circunstância o Dia da Rádio o dia do assalto e tomada pelo PAIGC da Rádio Barlavento (não foi o povo que a tomou, pois o povo como recorda e bem João Matos não estava ali, mas sim nós os estudantes do Liceu Gil Eanes, as formigas) são dias que nos lembram o assalto e o desmantelamento destas rádios, é em primeiro lugar a pior mensagem em tempos de democracia, uma iniciativa infantil de muito mau gosto para além de ser uma provocação política. Esta foto é da História da Rádio e do Jornalismo em Cabo Verde. Como disse ontem só quem não conheceu S. Vicente desta épcoa não consegue imaginar a sua pujância cultural em torno destas das duas rádio charneira: Rádio Barlavento e Rádio Clube. Este último era muito mais virado para a juventude, dos tempos da música pop/rock jazz e é claro música cabo-verdiana, do desporto e da cultura. O Zito Azevedo o Star dos anos 60/70 comemorou ontem este dia no ArrozCatum por ser um dos heróis desta magnífica aventura radiofónica tal como o inesquecível jornalista Evandro Matos e tantos outros que passaram por estas rádios. Bem haja o Zito Azevedo (que deveria ser condecorado) e recordemos os Pioneiros da Rádio em Cabo Verde
Obrigado, professor! Sinto-me reconfortado com as suas palavras por razões mais do que óbvias...E tambem lhe adianto que comecei aos 15 anos (1949) fazendo com o Henrique de Albuquerque "As Lições do Tonécas" de José de Oliveira Cosme e que, em Cabo Verde tiveram o nome de "As Lições do Chiquinho"...Nos anos 70, ainda havia duas velhotas que me chamavam de "Senhor Chiquinho"...Imagine-se o poder da rádio! Nunca deixei de fazer rádio desde então, com a excepção dos anos de 1956 a 1961 que coincidiram com a minha estada e Angola... Foram, todos esses anos, tempos de imensa felicidade e de profunda realização e dos quais guardo um turbilhão de memórias e uma mão cheia de amigos...Alguns destes, imagine-se, assaltaram a Rádio Barlavento! Braça reconhecido, Zito
Volto de novo para sublinhar as palavras do José Lopes. Não há ainda muito tempo, comentámos a imbecilidade e a ignomínia que foi fazer do assalto às nossas rádios livres e privadas o evento balizador do recém criado Dia Nacional da Rádio. O repúdio que sinto quase que me tolda o raciocínio para voltar a abordar o assunto. Sublinho igualmente a observação do Zito: os "amigos" que não tiveram pejo de assaltar a Rádio Barlavento. Com amigos desses não são necessários inimigos. Mas se calhar foram movidos mais por cobardia e ignorância do que por verdadeiras convicções políticas.
Bem, este é inconfundivel. Daqueles "spurtim" de Praça Nova, Rua de Telegraph, Rua de Lisboa... (
ResponderEliminar(Mais não sei)
Nessa idade e naquele meio cada um tinha seus segredinhos que guarda pela vida fora. Normal.
Muito gosto em relembrar a Rádio Clube e ainda mais com o amigo Zito ao microfone.
ResponderEliminarQue linda fotografia. Digam-me lá: o nosso Zito era ou, não era um garboso jovem radialista?! Sim senhor! Rádio - Clube Mindelo, marcou a sua cidade e faz parte das memórias de gerações de Mindelenses.
ResponderEliminarAbraços sonoros
Ondina
Julgando "à moda de mnine d'SonCente" basta dizer que "ele era um daquês spurtim de Praca Nova" onde as mais belas moças deliciavam(-lhes) com os mais belos sorrisos e/ou gritinhos estridentes quando passavam os seus preferidos.
EliminarE eu um simples observador pois não era a minha zona.
Esta foto é da História da Rádio e do Jornalismo em Cabo Verde. Bem haja o Zito
ResponderEliminarRecordando uma efeméride o SEXAGÉSIMO ANIVERSÁRIO DA RÁDIO CLUBE DO MINDELO, passado sob silêncio, se não tivéssemos ainda vivos pessoas da geração dos últimos dos Mohicanos (muitos caboverdianos da Diáspora ), que fizeram ou presenciaram capítulos importantes da história radiofónica desta ilha de S Vicente, uma expressão dos tempos gloriosos da cultura caboverdiana nesta ilha.
ResponderEliminarA questão que se coloca é Porque é que o Dia Nacional da Rádio não teria coincidido com o dia em que se lançou em cCbo Verde a aventura da Rádio e do Jornalismo?Porque é que o regime escolheu um dia com um simbolismo político hoje altamente contestado?
Para mim a iniciativas comemorar com Pompa e Circunstância o Dia da Rádio o dia do assalto e tomada pelo PAIGC da Rádio Barlavento (não foi o povo que a tomou, pois o povo como recorda e bem João Matos não estava ali, mas sim nós os estudantes do Liceu Gil Eanes, as formigas) são dias que nos lembram o assalto e o desmantelamento destas rádios, é em primeiro lugar a pior mensagem em tempos de democracia, uma iniciativa infantil de muito mau gosto para além de ser uma provocação política.
Esta foto é da História da Rádio e do Jornalismo em Cabo Verde.
Como disse ontem só quem não conheceu S. Vicente desta épcoa não consegue imaginar a sua pujância cultural em torno destas das duas rádio charneira: Rádio Barlavento e Rádio Clube. Este último era muito mais virado para a juventude, dos tempos da música pop/rock jazz e é claro música cabo-verdiana, do desporto e da cultura. O Zito Azevedo o Star dos anos 60/70 comemorou ontem este dia no ArrozCatum por ser um dos heróis desta magnífica aventura radiofónica tal como o inesquecível jornalista Evandro Matos e tantos outros que passaram por estas rádios.
Bem haja o Zito Azevedo (que deveria ser condecorado) e recordemos os Pioneiros da Rádio em Cabo Verde
Obrigado, professor! Sinto-me reconfortado com as suas palavras por razões mais do que óbvias...E tambem lhe adianto que comecei aos 15 anos (1949) fazendo com o Henrique de Albuquerque "As Lições do Tonécas" de José de Oliveira Cosme e que, em Cabo Verde tiveram o nome de "As Lições do Chiquinho"...Nos anos 70, ainda havia duas velhotas que me chamavam de "Senhor Chiquinho"...Imagine-se o poder da rádio!
EliminarNunca deixei de fazer rádio desde então, com a excepção dos anos de 1956 a 1961 que coincidiram com a minha estada e Angola... Foram, todos esses anos, tempos de imensa felicidade e de profunda realização e dos quais guardo um turbilhão de memórias e uma mão cheia de amigos...Alguns destes, imagine-se, assaltaram a Rádio Barlavento!
Braça reconhecido,
Zito
Volto de novo para sublinhar as palavras do José Lopes. Não há ainda muito tempo, comentámos a imbecilidade e a ignomínia que foi fazer do assalto às nossas rádios livres e privadas o evento balizador do recém criado Dia Nacional da Rádio. O repúdio que sinto quase que me tolda o raciocínio para voltar a abordar o assunto.
ResponderEliminarSublinho igualmente a observação do Zito: os "amigos" que não tiveram pejo de assaltar a Rádio Barlavento. Com amigos desses não são necessários inimigos. Mas se calhar foram movidos mais por cobardia e ignorância do que por verdadeiras convicções políticas.