O responsável do Caravela, conhecido como Toi D´Caravela, levanta preocupações sobre obra que está a ser construída na praia da Laginha. Na entrada Sul da praia da Laginha pode-se verificar uma vedação verde onde trabalhadores têm lançado bases para uma obra que se julga ser um bar de praia.
O mesmo levanta a questão da legalidade da construção numa zona balnear. “Não sei qual é a legitimidade de se estar a fazer a obra. É proibido construir na praia, a não ser que seja o Governo para melhorar a praia. Mas agora, construir uma obra particular numa praia até que ponto é legal?”, questiona Toi de Caravela.
Em caso de ilegalidade pedirá o embargo da obra.
Relembra que com a ampliação da praia da Laginha, o movimento do bar caiu e queria fazer um bar mais perto dos banhistas. “Disseram-me que ninguém poderia construir na praia e, neste momento, para minha surpresa, vemos uma obra a ser levantada”. O mesmo questiona se existem todos os requisitos necessários para construir.
“Se estiver tudo legal e se não há lei que proíba a construção na praia, tudo bem. Quando construí havia um edifício antigo que comprei e só me foi permitido construir o Caravela porque iria trazer uma melhoria na zona”.
Para construir na praia, a decisão tem de passar pelos decisores que gerem a orla marítima e pelos gestores da ilha. E é dessas mesmas instituições, Câmara Municipal e AMP, que espera uma resposta. Confia nestas instituições, pelo que, se uma “descarrilar” a outra poderá repor a ordem na decisão e manter a legalidade. “Porque se for ilegal não podemos deixar continuar. São coisas que ficam aqui e, nesta altura de campanha, temos de começar a agir para que as coisas não continuem”.
“Se a Laginha tem o Caravela e tem o movimento que tem, é por causa do Caravela e se hoje é uma zona muito em voga, isso deve-se ao trabalho de fundo que foi feito pelo Caravela. Essa construção representa um novo perigo uma vez que a zona já está lotada de bares e as pessoas têm compromissos para honrar”, desabafa.
Neste sentido, espera pelo posicionamento das autoridades que gerem a orla marítima da ilha, e no caso de se confirmar a ilegalidade, pedirá o embargo da obra.
A AMP, gestora da orla marítima da ilha, foi contactada e fomos encaminhados para o Presidente que, segundo a secretária, esteve o dia inteiro em reunião do Conselho de Administração. (in Noticias do Norte)
Não sei se por picardia ou demagogia, fartaram-se de fazer obras, ou simples acções, sem se importarem com as realidades ou os desideratos sanvicentinos.
ResponderEliminarÊ sabido que a orla do mar tem de estar livre e só o Estado pode fazer obras de benfeitoria. Por isso acho que qualquer cidadão, neste caso, pode interpelar as Autoridades.