O líder regional tambarina de São Vicente imputa, implicitamente, as causas do tsunami de 20 de março a José Maria Neves, por razão não só das “medidas impopulares” do governo, mas também por razão das promessas não cumpridas pelo executivo liderado pelo ex-líder do PAICV...
Antecipando uma análise definitiva, que terá lugar no próximo fim-de-semana, na reunião do Conselho Nacional do PAICV, a Comissão Política Regional (CPR) de São Vicente considera que a adoção de “medidas impopulares” por parte do governo terá estado na origem da pesada derrota eleitoral de 20 de março, bem como o “desgaste” de 15 anos de governação.
Mas não só. Segundo o presidente da CPR, Alcides Graça, as promessas não cumpridas do Centro Internacional de Negócios, do Porto de Águas Profundas e da Escola Superior do Mar também teriam sido determinantes para a derrota nas legislativas.
Além do mais – e, ainda, segundo o líder regional tambarina -, pesaram também o “desvio” do campus universitário que tinha sido garantido pelo governo para São Vicente e uma má gestão do partido de todo o processo eleitoral.
“Houve erros que poderiam ter sido evitados”, sublinhou Alcides Graça que, implicitamente, com a argumentação justificativa da derrota, imputa o tsunami de 20 de março a José Maria Neves, cujas políticas e promessas não cumpridas foram penalizadas nas urnas.
O coordenador da CPR do PAICV aproveitou, ainda, para felicitar a Comissão Nacional de Eleições pelo trabalho efetuado em todo o processo eleitoral, e o MpD pela “expressiva” vitória nas legislativas, desejando a Ulisses Correia e Silva um “bom mandato” à frente do governo de Cabo Verde. (in Cabo Verde Direto)
Redação | com Inforpress
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