O PCA do Instituto Nacional de Previdência Social transformou contratos por tempo determinado em indeterminado para colocar jovens camaradas na instituição, e promoveu contratações e progressões, reclassificações e mobilidades à pressa para “proteção de certas pessoas, em detrimento de outras com carreira dentro do instituto”
Na hora de arrumar as malas e ir para casa, o presidente do conselho de administração (PCA) do INPS, José Maria Veiga, promove um autêntico regabofe de contratações e progressões, reclassificações, mobilidades, e conversões de contratos de trabalho por tempo determinado em indeterminado.
Por exemplo, Veiga contratou por tempo indeterminado, pelo menos, um conjunto de sete jovens que foram delegados nas mesas de voto das eleições legislativas de 20 de março.
Segundo fontes do INPS, José Maria Veiga assinou várias ordens de serviço datadas de 24 de março (quatro dias após a vitória eleitoral do MpD) para “proteção de certas pessoas, em detrimento de outras com carreira dentro do instituto”. Além do mais – referem ainda as nossas fontes -, Veiga e os seus pares organizaram uma “festa de despedida”, que teve lugar em 14 de março (deduzindo-se, assim, que já contariam com a derrota do PAICV). “Ninguém entende a razão do encontro, e tantos gastos, deslocando as chefias das ilhas para a Praia, para uma reunião desnecessária”, sublinham as fontes de Cabo Verde Direto.
Mas o regabofe não fica por aqui: ao que nos disseram, estão ainda previstas mais entradas de pessoal, particularmente em São Vicente.
(in Cabo Verde Direto)
Redação
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