Este minúsculo relógio-despertador de mesa foi vendido ao balcão da Relojoaria Azevedo, então na Rua de Lisboa, a um senhor chamado Aristides Borja (Tide), aí pelos anos 50 do século passado...Cerca de 70 anos depois como que regressa a "casa"... A que propósito, perguntar-se-á...
Anos atrás, tive o privilégio de manter uma relação muito amigável com o Tide, cuja esposa era tia da Teja, então casada com meu cunhado Rogério, ambos, infelizmente, já desaparecidos... Visitei-o por muitas vezes, na sua residência ao Lumiar onde, diga-se de passagem, se podia degustar um "grog" de Santo Antão do melhor que já me passou pelas goelas...Tide, era aquilo a que a gente costuma chamar de "um tipo fixe" e, tempos atrás, antes de ser "arquivado" num desses lugares chamados de "lares de idosos", pediu à Katia, filha da Teja, que me trouxesse o pequeno relógio que meu pai há tanto tempo lhe vendera e que, ao longo de muitos e muitos anos, lhe havia prestado bons serviços... Obrigado, Tide...
Gestos!
24.06.2016
Emocionante.
ResponderEliminarMais uma história engraçada. Por acaso, até há poucos anos falava ao telefone com o senhor Borja.
ResponderEliminarQuanta gentileza, zelo e cuidado. Isso ao que se chamaria no marketing é um cliente fidelizado.
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