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terça-feira, 28 de junho de 2016

[9386] - UMA HISTÓRIA DE ARQUITECTOS...

Foto de Denilson Lima

O Blogue amigo, Praia-de-Bote, publicou no seu "post" Nº 2224, em 26.06.2016, um interessante trabalho sobre a evolução urbanistica da cidade do Mindelo no período de 1934 a 1974, onde são referidos os  nomes de dois arquitectos que, por acaso, conheci: Branco Ló e Maria Emília Caria...E "nhô" Djunga, João Cleofas Martins, também se lembrava deles, nas suas impagáveis crónicas na Rádio Barlavento, "Roupa de Pipi"... Mas, vamos por partes...
Naqueles tempos, a Câmara Municipal de S.Vicente tinha, nos seus quadros, um arquitecto residente que, normalmente, era contratado no que, então, se chamava de Continente...
O arquitecto parece que era pouco provido de pilosidade craniana e a arquitecta parece que não fazia jus à sua condição feminina no que respeita às protuberâncias peitorais...
Assim, quando o primeiro regressou a Portugal e foi substituído pela segunda, o Djunga, que não era grande admirador de arquitectos municipais, comentou:
"A Câmara, demonstrando um notável queda para a anedota, depois de um arquitecto sem teto, arranjou-nos uma arquitecta sem téta"...
Era impagável, este Nhô Djunga!





4 comentários:

  1. Realmente, nhô Djunga era incomparável nas suas crónicas repletas de humor e acutilância.

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  2. Pura pirraça mindelense!!! Djunga style, nitidamente.

    Braça djungal,
    Djack

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  3. Desde os tempos do Nho Djunga João Cleofas Martins que a sociedade civil mindelense mais esclarecida tem tido "pegas" com os maus arquitectos e engº civis que teimavam em desenhar Mindelo à maneira deles, dos seus modelos utópicos, à revelia dos cidadãos, partindo dos seus confortáveis gabinetes sediados nas capitais metropolitanas, ou seja longe da realidade da ilha. Nho Djunga era cáustico com estes arquitectos.
    Naqueles tempos os mindelenses não tinham papas na língua e a cidade tinha dignidade, como se dizia e bem era o North Country.
    Bons Tempos.

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  4. Antigo funcionàrio da Western antes de ser fotôgrafo, era tio de Chiquinho Martins (bancàrio e cômico da TCT) e, portanto, tio-avô do nosso musicôlogo Vasco Martins.
    Nhô Djunca não pertencia ao grupo dos irrequietos das Forças Vivas mas... actuava. E como?

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