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segunda-feira, 4 de julho de 2016

[9409] - AFINAL, É MEU OU DO BANCO?


Este principio de tarde recordei aquela frase segundo a qual, neste país, só se paga por duas razões: por tudo e por nada!
Esta manhã, quando me preparava para pagar mais uma botiginha de gás, constatei que tinha perdido a cartão de débito, vulgarmente chamado de "multibanco"... Felizmente que a Maiúca ainda tinha uuns trocos na carteira o que me evitou fazer figura de mau pagador!
Apressei-me a ir ao meu Banco (o BPI), que só fica a 200 metros de minha casa, tratar de denunciar a perda do cartão, pedir a sua substituição e, claro, levantar algumas massas...
A simpática funcionária, que conheço há mais de 20 anos, foi-me avisando que a substituição do cartão seria remunerada e que o levantamento que eu pretendia fazer de 100 euros custaria € 3,50...
Por outras palavras, eu tenho que pagar ao Banco de que sou cliente desde quando se chamava Fonsecas & Burnay para ter acesso ao meu dinheiro, só porque se trata de uma operação de balcão...
Até parece que a funcionária vai receber horas extraordinárias para me passar para as mãos meia dúzias de notas de 20, 10 e 5 euros...
Naquele momento senti-me espoliado e revoltado contra a cobrança de uma comissão que nem sequer sei se será legal uma vez que, desonesta parece não haver dúvidas que o seja...
E a gente a pagar - por tudo e por nada!

8 comentários:

  1. Chegámos a esta triste situação. Pagamos para ter o dinheiro no banco... Recomendo um colchão Molaflex com gaveta secreta...

    Braça lisa,
    Djack

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  2. Tal e qual! Concordo com a recomendação e o modelo proposto pelo Djack. Vamos pôr de volta o dinheiro no colchão. É muito mais seguro!

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  3. O colchão já deixou de ser sitio seguro para o dinheiro, toda a gente conhece o esconderijo.
    O melhor é numa panela, de preferência de ferro, e enterrada no quintal.

    E já repararam que nos cobram mensalmente um valor para "manutenção de conta?!" Mas que raio de
    manutenção será esta? A conta, é algum automóvel, ou prédio para ter manutenção? E cobram caro por fazer, nem sei o quê.
    E tudo é permitido- caramba, é de mais.
    Abraço.
    Dilita



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  4. A Dilita tem razão com o que sugere. E essa panela de ferro tem de ser resistente a explosivos.

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  5. Eu tenho alguma dívida qual destas soluções (colchão ou panela de ferro) são as melhores, visto que alem do desconforto, não dão garantias nenhumas de segurança.
    Para mim a melhor solução é deixar de ter dinheiro para guardar, e arranjar uma solução qualquer em que as receitas seria igual as despesas, e pronto acabava os problemas com os bancos

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  6. Não me tinha ocorrido tal, mas se calhar está aí o caminho certo para a solução.
    Vamos a isso! Já estou na fila...

    Saudações para todos vós.
    Dilita

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  7. Meus amigos, afinal, quem tem razão são os suecos que andam a estudar a maneira de acabar com o dinheiro em papel-moeda passando a moeda virtual...

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    1. A regra é muita antiga e bem conhecida e cantada por muita gente:
      "NOS VIDA E GANHA!, GASTÁ!", ..., ...,

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