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domingo, 17 de julho de 2016

[9463] - ECOS LUSOS DE MALACA...

A MADRUGADA DA NOITE ÉPICA
DE 10 DE JULHO DE 2016
EM MALACA...


Aqui em Malaca as pessoas todas se pintavam, umas mais que outras, tocavam tambores e passearam pelas ruas a buzinar, cantar e a bater nas suas baterias a chamar todos os habitantes do bairro português de malaca para a praça central do bairro onde o jogo seria transmitido em directo em ecrãn gigante.
Os adeptos foram chegando já noite cerrada uma vez que o início do jogo seria às 3h da manhã, hora local em Malaca. Mas como se juntaram. Penso que não seriam necessárias as fortes batidas nos tambores pelo bairro: apareceu em força. Pessoas inclusive de fora do bairro para ver e viver a festa do futebol na sua terra.
Sem darmos por ela os carros foram chegando e as motas de amontoando!
Estava a praça cheia de veículos ocupados e mantas no chão.
Mais de milhar de adeptos facilmente se contavam.
Estávamos todos animados até... o nosso Cristiano desaparecer.
Aí instalou-se algum silêncio até que ao intervalo se atribuiu o primeiro prémio para a melhor pintura. O speaker pedia aplausos e aguardava pela resposta do público: ele era o barómetro. E a coisa resultou e foi justa: o homem literalmente pintado dos pés à cabeça ganhou!
Início da segunda parte. Não há cerveja que chegue ou unha que aguente.
A chuva começa a ameaçar e a trovoada marca a sua presença constante.
Mas nada de arredar pé. Estávamos todos firmes com a nossa equipa e fé de que íamos conseguir.

E MARCAMOS!
MARCAMOS!


E foi a festa total que nunca mais cessou!
Sempre a saltar, a gritar e com uma réplica da taça de campeão do mundo a saltar de mãos em mãos pois agora sim, agora podíamos segurar na taça e dizer SOU PORTUGUÊS, SOU CAMPEÃO PORTUGUÊS!

Que orgulho... QUE ORGULHO partilhar com os meus irmãos em Malaca esta alegria com os Portugueses de Malaca. Uma alegria indescritível e irrepetível.


Autor não identificado...
Material cedido por Adriano M. Lima...

1 comentário:

  1. Até em Malaca?

    Como pode alguém querer interpretar a História de forma simplista?

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