Páginas

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

[9935] - D E S F A Ç A T E Z ...


O antigo primeiro-ministro, José Maria Neves, reivindicou hoje um estatuto especial para antigos chefes do Governo. O ex-governante falava esta manhã, na Praia, durante uma conferência sobre transferência de poder executivo.

De acordo com a Inforpress, Neves defendeu um subsídio mensal “condigno”, viatura, segurança, telecomunicações e viagens pagas quando em serviço, na qualidade de antigo Primeiro-Ministro.
Afastado do poder desde Abril, altura em que abandonou a liderança governativa, depois de 15 anos à frente dos destinos do país, José Maria Neves entende que os ex-primeiros-ministros devem ser consultados sobre as principais questões da vida pública nacional e utilizados em missões ao estrangeiro.
Neves lamenta a falta de consenso em torno deste assunto e usa como exemplo da justeza da reivindicação o estatuto de que beneficiam os antigos Chefes de Estado.
“Os ex-presidentes da república têm um estatuto, um vencimento mensal, escritório, segurança, transporte, assistentes e despesas de telecomunicações e de saúde pagas”, disse.
Recordando o processo de transição política para o novo governo saído no escrutínio de 20 de Março, antecessor de Ulisses Correia e Silva defendeu que este decorreu normalmente, em 30 dias.
Ainda assim, afirmou ser “fundamental que em Cabo Verde se aprove uma lei-quadro de transição do governo”.
Organizada pelo “National Democratic Institute”, a conferência contou com o envolvimento de líderes políticos, quadros superiores e peritos nacionais e estrangeiros. 

terça, 22 novembro 2016 17:28
Publicado em Política - Expresso das Ilhas

6 comentários:

  1. Eu nem sequer concordo com as mordomias concedidas aos antigos Chefes de Estado...Se o País, eventualmente, necessitar de uma ajuda pontual, então, terão as despesas inerentes pagas, como é lógico e não um resto de vida à custa do orçamento só porque cumpriram com o seu dever numa função para a qual se candidataram de livre e espontânea vontade...Haja dignidade!

    ResponderEliminar
  2. Eu nem quero perceber o que pretende este senhor! Melhor é ignorar esta opinião... Como disse e muito bem que tamanha FALTA DE VERGONHA !!!

    ResponderEliminar
  3. Manuel Maocha
    deves estar a brincar! por não teres nenhum rendimento, por força da lei tens 75% do salário do presidente da república (170.000$00), cerca de 127 mil escudos como salário e sem fazer nada. e vens ainda reclamar aquilo que os chefes de estado tèm por direito. se queres tudo isso vá trabalhar!!!

    ResponderEliminar
  4. Quando este homem do passado te chamar não o atendas. Ele nada tem a dizer-te". E se o ouvires ouves as asneiras que ele repete.

    ResponderEliminar
  5. Quando fui menino de Soncente ouvi muitas vezes uns versos de uma coladeira que dizia se não estou em erro:
    MAMÁ NA BÔDE... Ê CA BRINCADERA...

    ResponderEliminar
  6. Depois de ler estes tão certeiros como imaginativos comentários, não sei que mais dizer.
    Perdeu-se por completo a vergonha naquela terra. O que se devia fazer era arranjar uma efígie ou espantalho do ex-presidente do Uruguaio, José Mujica, e espetá-los nas ruas e à frente das residências desses sujeitos. Mesmo nas suas trombas.
    Falam muito dos colonialistas, mas nunca se lembraram de perguntar se os antigos governadores das colónias, normalmente militares, recebiam regalias e benesses depois de deixarem o cargo. Como devem ignorar, respondo-lhes: NICLES. Os militares, como era quase sempre a condição daqueles governadores, regressavam simplesmente aos seus quartéis ou funções correspondentes aos seus postos.
    A minha raiva contra certo tipo de coisas em Cabo Verde, está a ficar incontrolável.

    ResponderEliminar