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domingo, 17 de outubro de 2010

APERTAR O CINTO ...

Cíclicamente, como quem  cumpre  solene promessa a todos os santos conhecidos e por canonizar somos convidados a apertar o cinto, mesmo a tantos meses de uma nova época balnear...Nem se compreende como é que há tantos casos de obesidade ao mesmo tempo que as conjunturas, que é o nome civilizado que se inventou para designar as burrices dos governantes, nos obrigam a constantes dietas por via do emagrecimento dos nossos proventos, seja por aumento dos impostos, seja por diminuição ou simples anulação de benefícios fiscais seja, até, pela diminuição dos salários, como é o caso dos servidores do Estado...Os ventos que o Orçamento do Estado para 2011 veio semear são prenuncio de tempestades nada virtuais, que vão reflectir-se, de forma brutal algumas vezes, na vida dos portugueses e dos não portugueses que escolheram o país para viver e, desta vez, de forma bem mais vincada do que aquando de anteriores dietas forçadas, pois o tempo que por aí se foi desperdiçando a encanar a perna à rã em vez de tomar medidas preventivas, não só fez disparar a crise para cúmulos inusitados como veio obrigar a endurecer as agora medidas curativas que, segundo os espertos, não vão curar coisa alguma pois as perspectivas que se oferecem a julgamento falam de problemas endémicos, profundos, viscerais, que jamais será possível remendar com técnicas de costureira de vão de escada...Não meus amigos: os nossos remendos exigem mãos de fada de altíssima costura e no país abundam, apenas, os padeiros de fraca qualidade...

sábado, 16 de outubro de 2010

O. G. E. ...

-oOo-
Um Orçamento Geral do Estado é uma espécie de carta de amor em que se promete, para o período de um ano, uma data de coisas que todo o mundo sabe que o abaixo assinado não vai cumprir...Em linguagem jurídica dir-se-ía que é uma carta de intenções, cheia de boas das ditas intenções...Depois, virá a Conta Geral do Estado e, isso sim, é um documento comparável a um termómetro pois é graças a ela que se poderá fazer ideia da saúde - ou falta dela - das finanças públicas...Mas é tudo uma grande trapalhada pois, por exemplo, o orçamento, que se chama geral, é tudo menos isso, pois não contempla a montanha russa que são as empresas ligadas à Administração Central, à Administração Regional e à Administração Autárquica, nem tão pouco os movimentos suscitados pelas Parcerias do Estado com Empresas Publicas ou Privadas, enfim, o Orçamento Geral do Estado não é mais do que um sorriso amarelo com a mania que é  uma saudável e sonora gargalhada...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

A BANCA CURADA DO "STRESS"...

Os bancos portugueses que foram sujeitos aos testes de "stress" estão em condições de resistir a situações as mais adversas sem necessitarem de aumentos de capital. Mas os testes à CGD, BES, BPI e BCP revelam "significativas reduções da rentabilidade e solvibilidade" se o pior acontecerna economia e na dívida pública. Estes testes realizados a 91 instituições deixaram pelo caminho 5 "Cajas" espanholas e dois Bancos: um grego e um alemão.
Tudo parece indicar, portanto, que a saúde financeira e a fiabilidade da nossa Banca não merece reparos por parte das Autoridades Supervisoras europeias o que, no entanto, não deve ser considerado motivo de comemorações pois, o mínimo que se pode exigir aos Banco é que sejam aquilo que agora parecem ser: dignos de confiança.
-o-

segunda-feira, 10 de maio de 2010

RECORDE NA BOLSA DE LISBOA...


A BOLSA DE VALORES DE LISBOA
REGISTOU HOJE A MAIOR
SUBIDA DE TODA A SUA HISTÓRIA, REGISTANDO GANHOS
QUE SE ELEVARAM À CIFRA RECORDE DE 10,73%.
--o--
FORAM TRANSACCIONADOS 179,2 MILHÕES DE TÍTULOS...
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quarta-feira, 5 de maio de 2010

OUTRA VEZ OS "RATINGS"...



Antes de mais nada, queremos aqui recordar que foram os nossos "amigos" da Standard & Poor's que atribuíram a pontuação máxima de DUPLO "A" à instituição Merril Lynch QUE HAVERIA DE FALIR NO DIA SEGUINTE... Melhor pontaria do que esta é impossível mas ocorre perguntar que diabo de credibilidade pode ter uma agência que se engana à dimensão do absurdo...
Agora, é a MOODY'S... Em inglês, diz-se "moody" de um individuo deprimido, mal disposto, chateado mas, isto, é apenas uma curiosidade, porque a MOODY'S vem, agora, ameaçar - é isso mesmo, ameaçar - que vai descer o "rating" português em um ou dois pontos...E vão, pelo menos tres - todas americanas - e como as mais importantes são quatro e todas dos Estados Unidos, Portugal tem o "jackpot" à vista até porque segundo dizem e à boa maneira americana, estas agências de "rating" não agem, reagem, naquilo que pode ser considerado cartelização opinativa equanto os especuladores continuam a encher as obesaspanças graças à instabilidade gerada pelos humores mais ou menos anti-europeus destas agências de hábitos um tanto mafiosos. QUE NOS VALHA SUA SANTIDADE,,,
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quarta-feira, 10 de março de 2010

PLANO DE ESTABILIDADE E CRESCIMENTO...

O "Plano de Estabilidade e Crescimento" já é muma coisa esquisita mesmo antes de começar a ser congeminado...Achamos que estabilidade não joga bem com crescimento pois, o carácter dinânimo deste não se coaduna com a falta de ondulação daquela mas, enfim, quem somos nós?!
Ultrapassada esta primeira dificuldade que, de resto, não vi referida por nenhuma força política, patronal, laboral ou governamental, o plano lá foi gizado no segredo dos conselhos de ministros e há alguns dias que vem sendo facultado urbi et orbi mas em pequeníssimas doses, assim que a modos como a vacina contra a tal gripe que não houve, em vez de vomitarem tudo de uma vez para as pessoas terem apenas um acesso de desinteria intelectual e não andarem por aí de calças na mão a braços - ou a cús - com uma diarreiazinha diária...Para alem de recomendar umas cápsulas de ultra-levure, aconselhamos calma, mesmo àqueles que dizem que o nosso Ministro da Economia fugiu para a Grécia pois não há quem o oiça e muito menos quem o veja...
Por ora, pode dizer-se que se regista um empate técnico nas reacções ao PEC enquanto os únicos que acham que o miúdo é perfeito são, obviamente, os progenitores, padrinhos e o resto do coro...Nós. cá, achamos que os PECs são como os bebés - parecem-se todos uns com os outros!
O país, esse, continua, alegremente, a gastar mais do que ganha!
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