Como se pode verificar a lista tem texto e desenhos sendo, o primeiro para os vendedores-lojistas eventualmente letrados e os desenhos, obviamente, para os criados e serviçais que iam às compras e que, via de regra, eram todos analfabetos.
Está visto que o mestre, para além de artista consumado, dos maiores de todos os tempos, não descurava alguns aspectos da sua vida doméstica...
Corria o ano de 1860...Nos Estados Unidos decorria a Guerra da Sesseção e o Capitão Robert Elly, do Exército da União, perto de Harrison's Landing, Virgínia, comandava os seus homens que lutavam contra os Confederados entrincheirados do lado de lá do descampado...Durante a noite, parecendo-lhe ouvir o gemido de um ferido, rastejou pela terra-de-ninguém, indiferente às balas e ao facto de tanto poder ser um ferido unionista como confederado, arrastou o corpo até às suas linhas onde deixou de o ouvir...Verificou, então, que se tratava de um soldado da União, já sem vida e ficou petrificado quando a luz baça da lanterna iluminou a cara de seu próprio filho...O jovem estava no Sul a estudar musica quando a guerra começou e ele, sem avisar a família, alistou-se no Exercito Confederado...Consternado, o Capitão Ellis pediu aos seus superiores que o autorizassem a fazer ao filho um funeral digno com a presença da Banda. Ao pedido, as chefias autorizaram um funeral com honras militares mas apenas cediam um músico... Ellis escolheu o melhor corneteiro do Regimento e, entregando-lhe um papel que tinha encontrado num dos bolsos da farda do filho, pediu-lhe que tocasse a musica que o infeliz jovem havia composto...Assim nasceu o Toque de Silencio (hoje conhecido como Taps) e a letra é assim: